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Decisão saiu ontem pela comarca criminal da cidade capixaba onde foi decretada prisão. Acusado responderá em liberdade por suposto golpe no ES
Justiça decreta soltura de empresário
O juízo criminal da comarca capixaba de Venda Nova do Imigrante revogou ontem a prisão do empresário Júlio Uemura, preso na quinta-feira sob a acusação dos crimes de estelionato, receptação qualificada, formação de quadrilha, contra a ordem econômica e lavagem de dinheiro, praticados no município de 20 mil habitantes. O advogado do acusado, Ricardo Monteiro, disse que a decisão não saiu antes por conta do feriado que houve na cidade do Espírito Santo entre quinta-feira e sexta-feira passadas.
“O mesmo juiz que decretou a prisão entendeu que o senhor Júlio Uemura tem todos os requisitos para responder a esses e qualquer crime em liberdade”, disse o advogado, enquanto dava encaminhamento à expedição do mandado de soltura do empresário no Fórum de Cuiabá, na tarde de ontem. Uemura estava custodiado na Polinter desde quinta-feira, quando foi capturado pela polícia dentro do fundo falso de um armário do seu escritório, no Porto.
Um dos argumentos do defensor para pedir a revogação foi o fato de Uemura já responder pelos mesmos crimes em Mato Grosso, desvendados após a deflagração da Operação Gafanhoto do Gaeco em 2009, pelos quais inclusive já esteve preso em Cuiabá.
Enquanto encarcerado na Capital há dois anos, o empresário inclusive adoeceu e teve direito à prisão domiciliar, até ser livrado do provisoriamente.
Uemura é acusado pelo Ministério Público do Espírito Santo de ter dado golpes em empresas do setor de hortifrutigranjeiro no estado. Ele é apontado como o responsável por provocar prejuízos na ordem de R$ 2 milhões a empresários e produtores rurais da região.
Em Mato Grosso, no ano de 2009, Uemura foi apontado como o líder de uma quadrilha que utilizava laranjas e empresas fantasmas para adquirir mercadorias de grandes fornecedores e não pagar pelo produto. O empresário era um dos maiores fornecedores de hortifruti de Mato Grosso.
O coordenador do Gaeco, Paulo Prado, explicou que as novas denúncias surgiram em decorrência do desdobramento da Operação Gafanhoto, apuradas pelo Ministério Público do Espírito Santo. “Eles pediram nossa ajuda para impedir que o Uemura fugisse do país”. A prisão teria sido feita com base na acusação de uma vítima já ouvida anteriormente. Em 2009, um produtor rural do Espírito Santo foi ouvido como testemunha de acusação.
Em 2009, Uemura foi acusado de atuar também em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. “Não será nenhuma surpresa se novas denúncias surgirem”, disse Prado. A expectativa do MPE era a transferência do empresário para o estado do Sudeste, o que ficaria a cargo da Justiça local.
Na quinta-feira, também foram presos dois funcionários da empresa de Uemura, Léo Martins Haskel e Maria Aparecida Tavares dos Santos, por desobediência, resistência e desacato a autoridade.
“O mesmo juiz que decretou a prisão entendeu que o senhor Júlio Uemura tem todos os requisitos para responder a esses e qualquer crime em liberdade”, disse o advogado, enquanto dava encaminhamento à expedição do mandado de soltura do empresário no Fórum de Cuiabá, na tarde de ontem. Uemura estava custodiado na Polinter desde quinta-feira, quando foi capturado pela polícia dentro do fundo falso de um armário do seu escritório, no Porto.
Um dos argumentos do defensor para pedir a revogação foi o fato de Uemura já responder pelos mesmos crimes em Mato Grosso, desvendados após a deflagração da Operação Gafanhoto do Gaeco em 2009, pelos quais inclusive já esteve preso em Cuiabá.
Enquanto encarcerado na Capital há dois anos, o empresário inclusive adoeceu e teve direito à prisão domiciliar, até ser livrado do provisoriamente.
Uemura é acusado pelo Ministério Público do Espírito Santo de ter dado golpes em empresas do setor de hortifrutigranjeiro no estado. Ele é apontado como o responsável por provocar prejuízos na ordem de R$ 2 milhões a empresários e produtores rurais da região.
Em Mato Grosso, no ano de 2009, Uemura foi apontado como o líder de uma quadrilha que utilizava laranjas e empresas fantasmas para adquirir mercadorias de grandes fornecedores e não pagar pelo produto. O empresário era um dos maiores fornecedores de hortifruti de Mato Grosso.
O coordenador do Gaeco, Paulo Prado, explicou que as novas denúncias surgiram em decorrência do desdobramento da Operação Gafanhoto, apuradas pelo Ministério Público do Espírito Santo. “Eles pediram nossa ajuda para impedir que o Uemura fugisse do país”. A prisão teria sido feita com base na acusação de uma vítima já ouvida anteriormente. Em 2009, um produtor rural do Espírito Santo foi ouvido como testemunha de acusação.
Em 2009, Uemura foi acusado de atuar também em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. “Não será nenhuma surpresa se novas denúncias surgirem”, disse Prado. A expectativa do MPE era a transferência do empresário para o estado do Sudeste, o que ficaria a cargo da Justiça local.
Na quinta-feira, também foram presos dois funcionários da empresa de Uemura, Léo Martins Haskel e Maria Aparecida Tavares dos Santos, por desobediência, resistência e desacato a autoridade.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/79568/visualizar/
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