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Segunda - 15 de Agosto de 2011 às 16:12

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O assessor jurídico da prefeitura de Sorriso Zilton Mariano, que depôs esta manhã, na Comissão de Ética da Câmara de Sorriso, declarou, há instantes, ao Só Notícias, que confirmou ter feito gravações de conversas de vereadores pedindo propina em troca de apoio político, no legislativo, ao prefeito Chicão Bedin. Ele disse que confirmou, no depoimento", ter ouvido "pedidos feitos pelos vereadores Jaburu e Roseane, as questões do vereador Chagas pedindo favorecimento para uma empresa ganhasse licitação e aumento nos repasses das verbas publicitárias da tv". Zilton acrescentou que "só falei em cima do que presenciei, do que eu ouvi. Confirmei que fiz as gravações algumas a pedido do Ministério Público e outras por minha vontade".

Ele informou que as gravações foram feitas ano passado - uma delas em abril- e outras entre outubro a dezembro e enviadas ao Ministério Público que deflagrou a Operação Decoro, resultado nas prisões, por 5 dias, dos vereadores Gerson Francio, Roseane Marques e Chagas Abrantes (eles estão afastados das funções no legislativo por decisão judicial). "Prestei depoimento na condição de testemunhas, respondi as perguntas dos vereadores da comissão e dos advogados dos vereadores investigados. Não fiz pedido algum de condenação ou absolvição porque isto não cabe a mim na condição de depoente", esclareceu.

Zilton falou durante 40 minutos e disse que "a Comissão de Ética conduziu de forma imparcial" seu depoimento. Além dele, conforme Só Notícias já informou, depuseram os secretários Santinho Salerno e Rondinelle Urias. Também prestou esclarecimentos o empresário Juliano Preima, da agência de publicidade que atende a prefeitura sorrisense.

A comissão prossegue, esta tarde, as oitivas e, ao todo, 16 pessoas prestarão esclarecimentos. Depois de serem ouvidas as partes e analisados os documentos que constam no processo judicial, a comissão vai emitir relatório pedindo condenação ou absolvição dos vereadores investigados. A decisão final cabe ao plenário. A pena máxima é a cassação dos mandatos.

Os 3 vereadores negam as acusações. Chagas, em declarações anterior, sustenta que não há gravação onde ele aparece falando em troca de apoio. Também nega que tenha pedido favores para direcionar licitação a uma empresa e que tenha condicionado aumento de verba publicitária para a emissora que dirige em troca de apoio. Gerson Francio, Jaburu, se defende apontando que estava "investigando" o prefeito e buscava provas para mostrar que haveria irregularidades na prefeitura. Ele também disse que falou em nome de Roseane e Chagas sem consentimento de ambos. Roseane Marques negou as acusações






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