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Internacional
Segunda - 15 de Agosto de 2011 às 14:50

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Bombas explodiram em mais de doze cidades do Iraque nesta segunda-feira, 15, matando ao menos 60 pessoas, entre civis e militares, a maioria na cidade de Kut, no sul do país. A onda de violência, provocada pela organização terrorista Al-Qaeda, prejudicou o que até então era um relativamente calmo mês sagrado do ramadã.

Os incidentes, que ocorreram dentro de uma área que vai da cidade de Kirkuk, no norte, até a capital Bagdá e cidades xiitas no sul como Najaf, Kut e Kerbala, destacam a capacidade dos insurgentes de causar estragos num momento em que autoridades iraquianas avaliam se têm capacidade para proteger o país sem a assistência das tropas americanas.

As explosões foram coordenadas para acontecer durante o período da manhã e incluíram uma combinação de carros-bomba, explosivos estradas e um suicida que atacou uma delegacia de polícia com um carro. A abrangência da violência mostra que a Al-Qaeda pode coordenar e realizar ataques apesar da repressão das forças iraquianas e americanas.

Em Kut, duas explosões aconteceram dentro de um mercado. De acordo com a polícia, a primeira bomba foi detonada dentro de uma geladeira. Enquanto as equipes de resgate atendiam os feridos, um carro-bomba explodiu. Os ataques deixaram ao menos 35 mortos e 64 feridos.

Na província de Diyala, sete bombas explodiram na capital local, Baquba, e cidades próximas, informaram as autoridades. Cinco soldados morreram na capital e outras cinco pessoas morreram nos outros locais. Em Najaf, um carro-bomba invadiu um posto policial, matando quatro e ferindo 32 pessoas.

Em Kerbala, um carro estacionado perto de uma delegacia explodiu e matou três oficiais e feriu outros 14. Já em Tikrit, dois homens-bomba entraram em um campo militar fardados e detonaram seus explosivos, matando três pessoas. Outro carro-bomba explodiu em Kirkuk e feriu quatro militares, mas uma segunda explosão deixou um morto. Ainda houve atentados na capital, Bagdá, e nas cidades de Iskandiriyah, Mosul, Taji e Balad.

As lideranças políticas iraquianas anunciaram no início do mês que começariam a discutir com os Estados Unidos o contingente de tropas que permaneceria no país árabe depois do fim do ano. Todos os militares americanos devem retornar depois de dezembro, mas as autoridades de ambas as nações já expressaram preocupações se as forças nacionais iraquianas pode proteger o país. As informações são da Associated Press.






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