Washington tem "marcha das vadias" contra violência sexual
Milhares de mulheres com roupas provocantes participaram no sábado (13), em Washington, da "marcha das vadias" (SlutWalk), para pedir o fim da violência sexual e rejeitar a afirmação de que incentivam os ataques com seu modo de vestir.
Ao menos 2.000 mulheres se reuniram diante da Casa Branca para o protesto, segundo Samantha Wright, que organizou a manifestação.
"Esta "marcha das vadias", como todas as outras, tem o objetivo de dizer aos homens que não podemos nos defender de estupros vestindo uma ou outra roupa. Apenas os agressores têm o poder de evitar isto", disse Theresia, uma das participantes.
A passeata saiu da Lafayette Square, próxima à Casa Branca, e seguiu para o Washington Monument, a 1,5 km de distância.
O movimento nasceu no Canadá em abril, quando um policial de Toronto declarou que as mulheres "deveriam evitar se vestir como vadias para não serem agredidas".
A marcha já aconteceu em diversas cidades do mundo, inclusive no Brasil (em São Paulo no dia 4 de junho, Brasília no dia 18 e Rio de Janeiro no dia 2 de julho).
Dezenas de protestos desse tipo estão programados para acontecer no mundo inteiro nos próximos meses.
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