Botafogo quer acabar com síndrome contra "pequenos"
O Botafogo luta neste sábado, quando enfrenta o América-MG, às 21 horas, no Engenhão, contra a síndrome de Robin Hood que o tem atormentado. Rouba dos "ricos" para dar aos "pobres". Contra os times que ocupam a parte superior da tabela de classificação, o time alvinegro por vezes mostra força e dá a impressão de que luta pelo título. Contra os ocupantes menos qualificados, tropeços e a sensação de instabilidade.
Como exemplo, a oitava e nona rodadas. Depois de derrotar com contundência o São Paulo por 2 a 0, no Morumbi, o time de Caio Júnior voltou para o Rio de Janeiro para apenas empatar em 1 a 1 com o Atlético Goianiense. Seguiram-se resultados ruins: empate com o Bahia (1 a 1) e derrotas para Corinthians (2 a 0) e Atlético Paranaense (2 a 1), que impediram que o time se mantivesse no G-4.
A missão contra os mineiros, lanternas do Campeonato Brasileiro, é justamente mostrar força sobre um adversário muito mais fraco, principalmente depois de impressionar com a goleada por 4 a 0 sobre o Vasco. "É difícil explicar porque essas coisas acontecem. Depois de a equipe vencer o Cruzeiro e perder para o Figueirense, as pessoas ficam desconfiadas se nosso time vai ou não. Ficam com o pé atrás, questionando se o time vai chegar. Precisamos tomar muito cuidado (contra o América)", comentou o zagueiro Antônio Carlos.
Para o confronto, Caio Júnior conta com o retorno de quatro titulares preservados na vitória sobre o Atlético Mineiro, pela Copa Sul-Americana. Elkeson, Lucas, Renato e Cortês retomam suas posições. Este último, por sinal, está em alta no clube, principalmente depois da grande atuação no atropelamento vascaíno.
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