Documentos da Polícia Federal revelados pelo "O Estado de S.Paulo" envolvem deputada do PMDB em fraudes no ministério
Investigações mostram mais irregularidades no Turismo, diz jornal
Investigações da Polícia Federal, reveladas pelo jornal "O Estado de S.Paulo" e pelo "Jornal Nacional", apontam mais indícios de fraudes no Ministério do Turismo. Os documentos fazem parte da Operação Voucher, que resultou na prisão de 38 pessoas suspeitas de irregularidades em liberação de convênios na pasta.
Segundo "O Estado de S.Paulo", depoimentos dados à polícia afirmam que a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), do Amapá, Estado com os convênios investigados pela operação, recebeu dinheiro público. Ela seria a autora de emendas parlamentares que beneficiaram empresas que, mais tarde, repassaram recursos à deputada. Ele nega as irregularidades.
Já o "Jornal Nacional" mostrou irregularidades em outros convênios da pasta. Um segundo convênio entre o ministério e o Ibrasi, tendo por objetivo a capacitação profissional para o turismo no Amapá, teria tido recursos desviados. Além disso, um convênio com a Cooperativa de Negócios e Consultoria Turistica (Conectur) também seria irregular, com indícios de desvios.
Um primeiro convênio com o Ibrasi foi o estopim das investigações da PF: ele tinha valor R$ 4,445 milhões, com vigência original entre 21 de dezembro de 2009 e 30 de junho de 2011, posteriormente prorrogada até para 24 de setembro de 2011. Esse convênio teria tido desvio de recursos. O Ibrasi nega as irregularidades.
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