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Em nova rodada de audiência em Brasília, governador manifestou desejo de utilizar o modal de transporte, alegando ser o mais moderno
Silval não hesita em implantar o VLT
H.Pradera/Brasília
O governador Silval Barbosa e secretários foram recebidos em audiência pela ministra Gleise Hoffmann
O governador de Mato Grosso pretende implantar o modal de Transporte VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em Cuiabá e Várzea Grande independente do consentimento do governo federal. Em entrevista ao repórter Vinícius Tavares, do site Olhar Direto, o governador Silval Barbosa (PMDB) disse que executará as obras do VLT “dentro da matriz de responsabilidade ou fora da matriz”.
Desde terça-feira o governador estava em Brasília pleiteando a alteração do modal Bus Rapid Transit (BRT) para o VLT. O BRT já estava definido pelo governo e consta na matriz de responsabilidade assinada pelas cidades-sedes da Copa do Mundo.
Ontem o governador se reuniu com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann (PT), e apresentou o interesse do Estado em mudar o projeto do novo sistema de transporte. A ministra irá levar a demanda à presidente Dilma Rousseff (PT).
O governador está decidido a implantar o VLT mesmo com os entraves burocráticos colocados pelo próprio governo federal. No começo deste mês o Ministério das Cidades oficializou a posição de que vai vetar qualquer mudança no modal de transporte dos projetos de mobilidade urbana das cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, atingindo diretamente as pretensões do governo.
“Temos a convicção de que o VLT é o modal de transporte mais adequado para a baixada cuiabana, pois essa obra deixa um legado para o futuro. Por isso que eu deixei de lado o projeto do BRT e resolvi não tocar por enquanto até superar esta etapa que é a escolha da matriz”, disse Silval ao repórter Tavares.
Nesses dias em Brasília, o governador esteve com o ministro dos Esportes e do Planejamento e todos manifestaram posição favorável à mudança do modal e a alteração do matriz de responsabilidade, segundo informações da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom).
Silval ainda esteve na Secretaria do Tesouro Nacional (STN) pedindo a validação da capacidade de endividamento do Estado, que é de R$ 2,5 bilhões. Com isso o governo poderá fazer empréstimo e completar a diferença entre o projeto do BRT para o VLT. Enquanto o BRT foi orçado em cerca de R$ 500 milhões, o valor estimado para o VLT é de R$ 1,1 bilhão.
O argumento principal para a implantação do VLT é o de ser mais moderno e que ficará como legado para os cuiabanos. O veículo é mais rápido e carrega mais pessoas por hora do que o BRT, que é uma espécie de corredor para ônibus.
Silval esteve acompanhado em Brasília pelo presidente da Agecopa, Eder Moraes, pelo secretário de Fazenda Edmilson dos Santos e secretário-extraordinário de Acompanhamento à Logística Intermodal de Transporte, Francisco Vuolo.
Na pauta com a ministra Gleise Hoffmann, Silval Barbosa ainda solicitou a renegociação das dívidas dos produtores rurais. Ele falou da preocupação do governo do Estado em buscar uma resolução para as dívidas adquiridas pelos produtores de Mato Grosso, que hoje chega a quase R$ 500 milhões e acaba inviabilizando novos investimentos.
Desde terça-feira o governador estava em Brasília pleiteando a alteração do modal Bus Rapid Transit (BRT) para o VLT. O BRT já estava definido pelo governo e consta na matriz de responsabilidade assinada pelas cidades-sedes da Copa do Mundo.
Ontem o governador se reuniu com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann (PT), e apresentou o interesse do Estado em mudar o projeto do novo sistema de transporte. A ministra irá levar a demanda à presidente Dilma Rousseff (PT).
O governador está decidido a implantar o VLT mesmo com os entraves burocráticos colocados pelo próprio governo federal. No começo deste mês o Ministério das Cidades oficializou a posição de que vai vetar qualquer mudança no modal de transporte dos projetos de mobilidade urbana das cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, atingindo diretamente as pretensões do governo.
“Temos a convicção de que o VLT é o modal de transporte mais adequado para a baixada cuiabana, pois essa obra deixa um legado para o futuro. Por isso que eu deixei de lado o projeto do BRT e resolvi não tocar por enquanto até superar esta etapa que é a escolha da matriz”, disse Silval ao repórter Tavares.
Nesses dias em Brasília, o governador esteve com o ministro dos Esportes e do Planejamento e todos manifestaram posição favorável à mudança do modal e a alteração do matriz de responsabilidade, segundo informações da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom).
Silval ainda esteve na Secretaria do Tesouro Nacional (STN) pedindo a validação da capacidade de endividamento do Estado, que é de R$ 2,5 bilhões. Com isso o governo poderá fazer empréstimo e completar a diferença entre o projeto do BRT para o VLT. Enquanto o BRT foi orçado em cerca de R$ 500 milhões, o valor estimado para o VLT é de R$ 1,1 bilhão.
O argumento principal para a implantação do VLT é o de ser mais moderno e que ficará como legado para os cuiabanos. O veículo é mais rápido e carrega mais pessoas por hora do que o BRT, que é uma espécie de corredor para ônibus.
Silval esteve acompanhado em Brasília pelo presidente da Agecopa, Eder Moraes, pelo secretário de Fazenda Edmilson dos Santos e secretário-extraordinário de Acompanhamento à Logística Intermodal de Transporte, Francisco Vuolo.
Na pauta com a ministra Gleise Hoffmann, Silval Barbosa ainda solicitou a renegociação das dívidas dos produtores rurais. Ele falou da preocupação do governo do Estado em buscar uma resolução para as dívidas adquiridas pelos produtores de Mato Grosso, que hoje chega a quase R$ 500 milhões e acaba inviabilizando novos investimentos.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/80087/visualizar/
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