Parceria entre Brasil e China deve incentivar energias renováveis
A parceria firmada entre o Programa de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ) e a Universidade de Tsinghua deve incentivar o desenvolvimento de tecnologias em energia renovável no Brasil e na China.
Os dois países possuem diversos pontos em comum, no que diz respeito à produção limpa, e também têm muito a acrescentar em relação às tecnologias que foram desenvolvidas em cada uma das realidades.
O diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Energia da Coppe-UFRJ, Segen Estefen, explica que o ideal do projeto é absorver o que os chineses têm de mais desenvolvido e adaptar tudo isso à realidade brasileira. O mesmo deve acontecer no caminho inverso, com a China aproveitando a experiência brasileira para evoluir no setor de energias renováveis.
Existe também a possibilidade de que o Brasil firme parceria com uma empresa chinesa de aerogeradores para adaptar essa produção à realidade brasileira. Além disso, os pesquisadores da Coppe devem permanecer na China por 60 dias, estudando a produção de biocombustíveis.
Na maior nação do mundo o biodiesel é produzido a partir da palma, graças a um sistema desenvolvido em parceria com a Dinamarca. Existe a intenção de adaptar essa fórmula para o Brasil. “Um dos objetivos é esse. Mas não só transferir. É nós acharmos alguns pontos de convergência onde a experiência nossa possa agregar à experiência deles”, explicou Estefen.
Essa convergência deve ocorrer quando os chineses beneficiarem o Brasil através das tecnologias em energia solar e eólica e, pode se repetir, na troca de experiências do projeto de aproveitamento da energia das ondas do mar, desenvolvido com sucesso no Coppe. Com informações da Agência Brasil.
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