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Polícia Brasil
Quinta - 11 de Agosto de 2011 às 15:55

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A vendedora suspeita de maus-tratos contra uma adolescente de 14 anos compareceu, nesta quinta-feira (11), à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), em Goiânia. Ela chegou acompanhada da filha de 15 anos e negou as acusações.

Segundo a mulher, a sua filha teria se envolvido em pelos menos duas brigas com a vítima, o que teria resultado nas marcas que a menor tem no corpo. Ela conta que sua filha também foi agredida pela menor, que teria lhe dado uma paulada, e também traz na perna as marcas da briga.

“Logo na primeira briga, telefonei para a mãe dela, que é minha amiga, para relatar o fato”, afirma a vendedora.

A adolescente, que morava na casa da suspeita há 10 meses, apresentou denúncias de maus-tratos na última terça-feira (9). A menor alegou que apanhava, fazia os serviços domésticos da casa e não frequentava a escola.

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A suspeita argumenta que a menina não estudava porque a mãe, que mora em Itaberaí, município a 102 km de Goiânia, nunca mandou a documentação para fazer a transferência.

A mãe da vítima também esteve na delegacia nesta quinta-feira (11). “Vim conversar com a doutora, pois quero levar minha filha de volta para casa. E ela me encaminhou ao Juizado de Menores”, relata a mãe.

Vídeo
A delegada que está investigando o caso, Ana Elisa Gomes Martins, afirma que a vítima teria dito em depoimento que gravou um vídeo que pode provar que a filha da suspeita também a agredia. A delegada conta ainda que por duas vezes a vítima prestou depoimentos contundentes, no qual confirma que a vendedora a agrediu. “De qualquer forma, ela também passará por avaliação psicológica”, revela.

“O que mais nos preocupa é o fato de a mãe atribuir toda a autoria do crime à própria filha. Para chegarmos ao real agressor, faremos investigações e ouviremos pessoas da vizinhança para ver como era o convívio da menor, a vendedora e sua filha”

Ana Elisa Gomes Martins espera o resultado de exames do Instituto Médico-Legal (IML) para fundamentar a denúncia de maus-tratos.

Segundo a delegada, o fato de não ter matriculado a vítima em uma escola também pode fazer com que a vendedora seja indiciada pelo crime de abandono intelectual. “Toda investigação e cópia dos autos serão enviadas ao Juizado da Infância e da Adolescência”, explica Ana Elisa.






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