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Cidades/Geral
Quinta - 11 de Agosto de 2011 às 07:39

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O garimpeiro Gilmar Souza da Silva foi condenado na terça-feira a 27 anos e seis meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, aborto e ocultação de cadáver.

O crime foi praticado contra sua companheira, Jéssica Sara Conceição Reis, 15 anos, que estava grávida de 6 meses, em março de 2007, na estrada do Coxipó do Ouro, em Cuiabá. A tese defendida pelo Ministério Público Estadual durante júri popular foi acolhida pelos jurados.

De acordo com o promotor de justiça que atuou no júri, Célio Wilson Oliveira, a definição da pena levou em consideração o fato de o homicídio ter sido praticado de forma bárbara. “O réu levou a vítima para um local isolado e, utilizando-se de um objeto contundente, desferiu vários golpes na cabeça e no rosto da adolescente. Também usou uma faca de cozinha para golpeá-la e, por fim, encravou um pedaço de madeira em seu abdômen. Os ferimentos provocaram a morte de Jéssica e do bebê, filho de Gilmar. O réu ainda ocultou o corpo e decepou o pé direito da vítima”, disse.

O promotor destacou que, ao ser preso em 2007, o réu confessou o crime. O garimpeiro ainda levou a polícia ao local onde havia jogado o pé cortado da vítima, cerca de 20 metros da área onde localizado o corpo. Porém, após o depoimento, passou a negá-lo. “Durante o julgamento, Gilmar Souza da Silva negou o crime e apresentou versões contraditórias que não convenceram os jurados”, afirmou o membro do Ministério Público. O réu está preso desde 2007 na Penitenciária Central do Estado.





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