De acordo com a Polícia Civil, as imagens estão no inquérito policial e serão usadas para identificar se as armas que aparecem nas mãos de duas mulheres pertencem à FAB e se uma dessas armas foi a que provocou a morte de Monique. A investigação apura também se o disparo acidental foi feito por uma das amigas da vítimas.
Segundo a FAB, a morte ocorreu durante um encontro de militares que estavam de serviço no Pama com as três mulheres dentro do quartel. Um dos soldados portava uma pistola com carregador, da qual o disparo foi realizado. No local foram encontradas garrafas de bebida alcoólica.
Em depoimento à polícia, familiares de Monique teriam informado que as fotos estavam no celular dela. As duas mulheres que aparecem nas fotografias também teriam dito, em depoimento, que as imagens foram feitas no mesmo local onde Monique foi baleada.
A família de Monique teria informado à polícia que ela saiu de casa, no domingo, dizendo que iria com amigas a um clube no Recife. No percurso, ela teria recebido o telefonema de um soldado da FAB convidando-as para irem até o quartel. Monique saiu do Pama baleada, socorrida pelos militares e depois levada para um hospital na capital pernambucana.
As causas da morte de Monique serão investigadas pela Polícia Civil. A FAB, em nota, divulgou que abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do caso e como as mulheres ingressaram irregularmente no quartel.
Fotografias encontradas no celular de Monique Valéria de Miranda Costa e que foram tiradas momentos antes de sua morte, segundo a Polícia Civil (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
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