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Terça - 09 de Agosto de 2011 às 16:30
Por: ITIMARA FIGUEIREDO

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O Governo do Estado tem que dar resposta à sociedade. O alerta não deve acontecer somente no momento de assassinato de autoridades, deve ser permanente, pois diariamente cidadãos comuns perdem a vida. A declaração foi feita pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), durante ato de mobilização pelo fortalecimento da Segurança Pública do estado, realizado hoje (09), pela Associação Mato-grossense dos Municípios.

Riva assinou a carta de repúdio pelos assassinatos dos prefeitos de Novo Santo Antônio, Valdemir Antônio da Silva, e de Nova Canaã do Norte, Antônio Luiz Cezar de Castro. Também cobrou resposta imediata à sociedade. O documento será entregue aos órgãos que atuam no combate à violência em Mato Grosso. “Não podemos assistir essa realidade e continuar esperando por justiça, sem darmos o nosso grito, afinal, nunca estivemos de braços cruzados, mas diante de dois assassinatos, chegou a hora de materializar nossa indignação”, diz trecho da carta expedida pela AMM, sob a presidência do prefeito de Acorizal, Meraldo Sá.

O deputado José Riva também lembrou que atentados contra políticos é uma prática antiga. Disse que em 1983 sofreu um atentado e no tiroteio quatro pessoas morreram, sendo dois policiais. “Se não tomar iniciativas imediatas, a pistolagem ganhará força”, alertou, ao citar outros crimes, como o do jornalista Auro Ida, assassinado em julho, ainda sem desfecho, e o que aconteceu em Juara nesta semana, quando um idoso foi agredido por um advogado e morreu.

O presidente explicou que a mobilização não se baseia apenas nas mortes de prefeitos, mas para cobrar segurança pública eficiente. Uma das saídas, conforme o prefeito de Colíder, Celso Banazeski, que também já sofreu ameaças, será o investimento pesado em Educação, com ampliação do funcionamento das escolas para o período integral. “Muitos jovens deixariam de estar nas ruas e se envolver com drogas”.

Riva também pediu a reavaliação da máquina estatal com a redução de cargos comissionados, por exemplo, para dar fôlego aos cofres públicos a investir em segurança. Os policiais civis, em greve, aproveitaram a mobilização para sensibilizar o governo a investir no setor. Eles alertaram que, em quatro anos, Mato Grosso contabiliza mais de 1.450 assassinatos.






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