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Servidores resolveram abrir mão de perdas dos últimos 9 anos e fazem nova contraproposta. Enquanto isso, usuários padecem com espera de até 4h
Paralisação pode terminar esta semana
Geraldo Tavares/DC
Alegação do governo para liminar decretando ilegalidade é falta de cumprimento de 30% dos serviços
A greve dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) continua, mesmo com a liminar que decretou a sua ilegalidade. No entanto, o movimento pode chegar ao fim nos próximos dias, para alívio dos usuários do Departamento, que chegam a esperar até 4 horas para ser atendidos.
A presidente da Junta Governativa do Sinetran, Veneranda Acosta, informou que o sindicato já protocolou uma contraproposta na Secretaria de Administração (SAD). Ela explicou que os servidores desistiram de repor as perdas salariais dos últimos nove anos e pedem apenas a equiparação salarial com os servidores de outras autarquias estaduais. Na antiga proposta, os servidores pediam um reajuste médio de 90%, que agora passa a ser de 56%. A SAD oferece 46,2% parcelados ao longo de quatro anos.
Os servidores propõem também que este reajuste comece a valer a partir do ano que vem. No entendimento da categoria, a nova proposta não sobrecarregaria a folha de pagamento estadual deste ano, principal argumento do governo para negar o reajuste pedido. O impacto anual da nova proposta seria de R$ 15 milhões, equivalente à arrecadação mensal do Detran.
Veneranda disse que esta proposta representa um meio-termo para os dois lados. Ela espera que a situação possa ser solucionada na próxima reunião com o governo, marcada para quinta-feira.
Na última sexta-feira, o desembargador Rui Ramos Ribeiro concedeu uma liminar decretando a greve como ilegal. O governo estadual alegou que os servidores não estariam mantendo o mínimo de 30% da sua capacidade, como determina a lei de greve.
A presidente do Sinetran disse que essa alegação não procede. Os servidores estariam mantendo a quantidade mínima pedida, fora os estagiários e comissionados do Departamento que continuam trabalhando. Para ela, a população não está sendo prejudicada com a falta de serviços, apesar da demora.
Esta espera chega a ser de mais de quatro horas no setor de licenciamento. Durante a paralisação, apenas as habilitações e os licenciamentos vencidos estão sendo renovados.
O entregador José Carlos Martins já esperava há quatro horas para renovar o licenciamento de sua moto. Outro usuário do serviço dizia estar esperando há meia hora, mas que ainda havia 79 pessoas na sua frente. Ele também reclamou que apenas uma pessoa estava atendendo os usuários e que chegaram a sugerir para que ele voltasse no dia seguinte, quando o serviço poderia funcionar mais rapidamente.
A presidente da Junta Governativa do Sinetran, Veneranda Acosta, informou que o sindicato já protocolou uma contraproposta na Secretaria de Administração (SAD). Ela explicou que os servidores desistiram de repor as perdas salariais dos últimos nove anos e pedem apenas a equiparação salarial com os servidores de outras autarquias estaduais. Na antiga proposta, os servidores pediam um reajuste médio de 90%, que agora passa a ser de 56%. A SAD oferece 46,2% parcelados ao longo de quatro anos.
Os servidores propõem também que este reajuste comece a valer a partir do ano que vem. No entendimento da categoria, a nova proposta não sobrecarregaria a folha de pagamento estadual deste ano, principal argumento do governo para negar o reajuste pedido. O impacto anual da nova proposta seria de R$ 15 milhões, equivalente à arrecadação mensal do Detran.
Veneranda disse que esta proposta representa um meio-termo para os dois lados. Ela espera que a situação possa ser solucionada na próxima reunião com o governo, marcada para quinta-feira.
Na última sexta-feira, o desembargador Rui Ramos Ribeiro concedeu uma liminar decretando a greve como ilegal. O governo estadual alegou que os servidores não estariam mantendo o mínimo de 30% da sua capacidade, como determina a lei de greve.
A presidente do Sinetran disse que essa alegação não procede. Os servidores estariam mantendo a quantidade mínima pedida, fora os estagiários e comissionados do Departamento que continuam trabalhando. Para ela, a população não está sendo prejudicada com a falta de serviços, apesar da demora.
Esta espera chega a ser de mais de quatro horas no setor de licenciamento. Durante a paralisação, apenas as habilitações e os licenciamentos vencidos estão sendo renovados.
O entregador José Carlos Martins já esperava há quatro horas para renovar o licenciamento de sua moto. Outro usuário do serviço dizia estar esperando há meia hora, mas que ainda havia 79 pessoas na sua frente. Ele também reclamou que apenas uma pessoa estava atendendo os usuários e que chegaram a sugerir para que ele voltasse no dia seguinte, quando o serviço poderia funcionar mais rapidamente.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/80574/visualizar/
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