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Segunda - 08 de Agosto de 2011 às 13:10
Por: Alan Benin

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João Sergio Nievola foi encontrado morto em sua residência
João Sergio Nievola foi encontrado morto em sua residência
Foi encontrado morto em sua residência em Alta Floresta o professor Universitário João Sergio Nievola, 46 anos.

Seu corpo foi encontrado sábado (06/08) na parte da tarde as 16:30h na rua C-10 setor C. Sérgio atuava como professor em uma Universidade local.

A desconfiança de um vizinho e também inquilino do professor, foi a descoberta do crime.

Marlyson Albueis Costa da Silva, 25 anos morava ao lado de Sérgio e estranhou que a vítima não tinha saído do apartamento o dia inteiro. Com isso o inquilino chamou a polícia.

"Toda vez que eu acordava eu encontrava o Sérgio lavando a área aqui de casa. Percebi que algo estava errado pois ele nunca deixava a luz de fora e nem ar-condicionado ligado até tarde, isso era umas 11:00h, bati na porta e nada dele responder, abri e chanela mas não consegui ver nada. Não me preocupei muito, fui para a casa da minha mãe e voltei na parte da tarde depois do almoço, foi quando eu dei conta que algo realmente estava errado e resolvi chamar a polícia" relatou o inquilino.

O professor era homossexual e sua residência era bastante frequentada por jovens. Segundo relatos de amigos, "Sérgio não era uma pessoa muito seletiva pois conhecia pessoas pela internet (CHAT) e já as convidava para frequentar a sua casa".
 
 
O corpo do professor foi encontrado caído no chão entre a cama e o sofá completamente nu, somente de meias e com a cueca abaixada até os joelhos. Há hipótese de que João Sérgio estaria mantendo relação sexuais com alguém na hora do crime.


Três golpes com uso de uma arma branca (faquinha de mesa) foram constatados, sendo duas perfurações e um corte, todos no pescoço.  O corpo do professor foi encaminhado para o IML, onde passou por exame de necropsia.
 

Amigos que estiveram no local, informaram a polícia a falta de alguns objetos como aparelho de som, DVD, celulares, um notebook e uma moto Honda Broz-150 de cor vermelha . Também há hipótese do desaparecimento de dinheiro.

 
Os peritos informaram que localizaram na residência duas facas que podem ter sido usadas no crime, uma era de serra que estava quebrada e a outra estava torta.

A noite de sexta-feira (05/08) é apontada como o horário do crime, segundo experiência dos peritos que trabalham no caso, “mas isso só será confirmado pelo médico legista” alertou Mairo, da Politec.

Foram coletadas impressões digitais mas até o momento, a PM não tem suspeitos de terem cometido o crime, que será investigado pela Polícia Civil.

O professor não tinha parentes na cidade, amigos entraram em contato com uma irmã que reside na cidade de Rio Azul no Estado do Paraná.

O corpo do professor foi velado no cemitério municipal por amigos e companheiros de profissão. O sepultamento aconteceu no domingo (07/08) ás 11:00h.





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