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Segunda - 08 de Agosto de 2011 às 10:15
Por: Sissy Cambuim

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O governador Silval Barbosa (PMDB), que tinha prometido anunciar nesta terça (9) a definição sobre o modelo de transporte para atender a demanda prevista para a Copa de 2014, adiou a decisão para poder conversar, antes, com a presidente Dilma Rousseff. No último sábado (6), terminou o prazo de 10 dias estabelecido ao diretor-presidente da Agecopa, Eder Moraes, para convencer o governo federal a aceitar a troca do Bus Rapid Tansit (BRT) pelo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

O impasse se arrasta desde o começo do ano, quando, depois da definição da Agecopa pelo BRT, o presidente da Assembleia, José Riva, encampou a defesa pelo VLT. Após meses de discussão, Eder fez o anúncio oficial pela escolha do modal, que foi mal vista pela imprensa nacional. A pressão fez o governador recuar e reabrir o impasse.

Desta vez, Silval deverá enfrentar a pressão da população, que até então tinha ficado em segundo plano nas discussões. Sem a definição oficial do governo, uma união de associações e entidades sindicais saem em manifestação pelas ruas do centro da Capital nesta terça para mostrar ao governador a opção pelo VLT.

“Nós nos reunimos com deputados e vereadores e todos eles defendem o VLT. A Agecopa está dividida, então quem definiu que o BRT seria a melhor opção?”, questiona a presidente da Associação de Empresário e Locatários da Prainha, Dilma Gaião. A expectativa é de que pelo menos mil pessoas participem da caminhada que tem início às 7h30, com saída da Praça Ipiranga e segue até o início da avenida do CPA.

“O governador tem que entender que nós estamos do lado do VLT”, disse. Ela ressalta que o novo modal é o único legado que a Copa deixará para a população, não podemos perder essa oportunidade de termos um transporte melhor”, explicou. Segundo o movimento, entre as principais vantagens do VLT, está o tempo total do percurso, que será reduzido de 70 minutos, para uma média de 25.

Além da agilidade, eles defendem que o veículo causa menos danos ambientais e deve melhorar a qualidade do ar. Os manifestantes ainda apontam que estudos técnicos comprovaram ser impossível colocar mais ônibus circulando no corredor destinado ao BRT. No entanto, um dos principais pontos é a questão das desapropriações, que já foram iniciadas na avenida Barão de Melgaço, num custo estimado de R$ 3 milhões.

“Esta é a nossa primeira manifestação, esperamos que ela já baste para que o governador entenda que o povo quer o melhor para Cuiabá, mas não vamos parar por aí, já estamos organizando outro ato para a próxima semana”, alerta Dilma





Fonte: RDnews

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