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Pasta base da cocaína estaria sendo vendida com outro nome para atrair viciados
Relatório da Polícia Federal diz que oxi não existe; assista reportagem
O oxi seria feito com a mesma pasta de cocaína usada para fazer o crack. No entanto, ela é misturada com produtos químicos mais baratos, como cal virgem e querosene ou gasolina. Por isso, é mais tóxica ao organismo.
O Domingo Espetacular teve acesso ao primeiro relatório oficial sobre a droga no país. De acordo com a polícia, 43 amostras do suposto oxi foram analisadas em laboratórios. A droga foi apreendida durante operações policiais.
Foram realizadas 146 análises e nenhuma nova substância foi encontrada nas drogas, de acordo com o perito criminal da Polícia Federal Ronaldo Carneiro. A pesquisa revelou que solventes como cal virgem, querosene e gasolina, que seriam usadas na fabricação do oxi, não foram encontrados em quantidades significativas nas pedras.
- São substancias químicas usadas no processo de extração e que depois são retiradas do produto final.
O estudo conclui que a droga não existe. A pasta base da cocaína estaria sendo quebrada em pequenas pedras para ser vendida. O consumo acontece principalmente do Mato Grosso até o Amapá.
Paulina Duarte, secretária Nacional de Política, diz que não dá pra classificar o oxi como uma nova droga.
- Nos últimos anos, o Brasil fez um grande esforço, por meio da Anvisa e da Polícia Federal, no sentido de controlar as substâncias percussoras. Com esse controle das substâncias, evidentemente que os países produtores começaram a trazer mais a pasta base da cocaína.
No primeiro semestre deste ano, 400 kg de pasta base foram apreendidas. 49 pessoas presas em flagrante.
Assista ao vídeo:
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