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Polícia Brasil
Segunda - 08 de Agosto de 2011 às 09:32

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Reprodução de vídeo
Um relatório da Polícia Federal afirma que a droga oxi, conhecida como a pedra da morte, não existe. O estudo concluiu que traficantes começaram a vender a pasta base da cocaína em estado bruto, dividida em pequenas pedras, para atrair os dependentes.

O oxi seria feito com a mesma pasta de cocaína usada para fazer o crack. No entanto, ela é misturada com produtos químicos mais baratos, como cal virgem e querosene ou gasolina. Por isso, é mais tóxica ao organismo. 

O Domingo Espetacular teve acesso ao primeiro relatório oficial sobre a droga no país. De acordo com a polícia, 43 amostras do suposto oxi foram analisadas em laboratórios. A droga foi apreendida durante operações policiais. 

Foram realizadas 146 análises e nenhuma nova substância foi encontrada nas drogas, de acordo com o perito criminal da Polícia Federal Ronaldo Carneiro. A pesquisa revelou que solventes como cal virgem, querosene e gasolina, que seriam usadas na fabricação do oxi, não foram encontrados em quantidades significativas nas pedras. 

- São substancias químicas usadas no processo de extração e que depois são retiradas do produto final.

O estudo conclui que a droga não existe. A pasta base da cocaína estaria sendo quebrada em pequenas pedras para ser vendida. O consumo acontece principalmente do Mato Grosso até o Amapá. 

Paulina Duarte, secretária Nacional de Política, diz que não dá pra classificar o oxi como uma nova droga. 

- Nos últimos anos, o Brasil fez um grande esforço, por meio da Anvisa e da Polícia Federal, no sentido de controlar as substâncias percussoras. Com esse controle das substâncias, evidentemente que os países produtores começaram a trazer mais a pasta base da cocaína. 

No primeiro semestre deste ano, 400 kg de pasta base foram apreendidas. 49 pessoas presas em flagrante. 

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