Defesa pede habeas corpus para suspeita de envenenar alunos
Os advogados da merendeira de 23 anos, suspeita de ter envenenado alunos e professores de uma escola estadual de Porto Alegre, já encaminharam à Justiça um pedido de relaxamento de prisão a favor da jovem. A prisão preventiva dela foi decretada noite de sexta (5) e ela está foragida.
Segundo o advogado Lucas Batista Pereira, a jovem nega que tenha confessado o crime, como a polícia havia informado antes. "Ela nega com bastante veemência e diz que todo o depoimento que consta no inquérito foi forjado". A jovem também teria afirmado que leu apenas as primeiras folhas do depoimento antes de assinar, acrescentou o advogado.
O pedido de relaxamento de prisão foi feito na noite de ontem (6). "Ela é uma menina que tem um filho de três anos, não tem antecedentes criminais, mora no mesmo lugar desde que nasceu, então ela preenche todos os quesitos legais para responder em liberdade", acrescentou Pereira.
O envenenamento ocorreu na última quarta-feira. Ao todo, 14 adultos e 22 crianças tiveram intoxicação em grau leve e foram encaminhados a hospitais após almoçarem no colégio. A merendeira também comeu os alimentos envenenados.
O envenenamento foi descoberto quando uma professora foi se servir e desconfiou do aspecto do estrogonofe. Pacotes com veneno granulado foram achados no refeitório e na cozinha.
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