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Legislação estabelece 20 minutos em estacionamentos privados, mas administração municipal, que regula espaço público, não oferece intervalo
Projeto Faixa Verde não tem carência
Enquanto a legislação municipal estabelece carência de 20 minutos em estacionamentos privados ofertados por estabelecimentos como shoppings centers, o mesmo tipo de tolerância não é regra para as vagas do projeto Faixa Verde, regulado pela prefeitura e administrado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A administração municipal e a CDL estudam a implantação de um sistema fracionado de cobrança.
“Como é na rua e a gente já paga uma série de impostos, não deveriam cobrar nada. Mas já que existe, a tolerância de pelo menos 15 minutos é um princípio que se tem em qualquer lugar”, comentou o motorista Francisco da Cruz, 54 anos.
Gestora de Projetos, Ellen Monteiro Farias, 35 anos, argumenta que muitas vezes o motorista estaciona por poucos minutos no Faixa Verde e, mesmo assim tem que pagar o valor integral. “Mesmo que você fique apenas 10 minutos o preço pago é o de uma hora. Outro problema é a falta de monitores. Já tive que esperar até 30 minutos para poder comprar o cartão”, disse.
Conforme o diretor Executivo da CDL, Nelson Soares, afirmou que, embora a lei que prevê o funcionamento do Faixa Verde não preveja, os monitores são orientados a dar cinco minutos de tolerância aos clientes. “Jamais ninguém foi multado com cinco minutos de carro estacionado”, frisou.
Segundo ele, hoje o sistema opera com 980 vagas, fiscalizadas por 64 monitores, que colocam os avisos de sujeito a multa nos veículos e vendem (além de 70 postos) as cartelas da Faixa Verde.
Em média, um fiscal cuida de 20 vagas, o que permite uma tolerância maior para o motorista estacionar. Além disso, a multa considerada leve e no valor de R$ 53,20 só é expedida por um agente de trânsito, quando passa pelo local.
Soares informou ainda que a CDL e a prefeitura estudam fracionar a cobrança. A ideia é que, para o motorista que se cadastrar e adquirir créditos via on line, o sistema passe a cobrar de 15 em 15 minutos. Isso significa dizer que o cliente passará a pagar frações de R$ 0,50 a cada 15 minutos parados.
Outra proposta a ser instalada é a que permite o condutor a fazer a sua defesa da infração num prazo de 72 horas. “Nossa intenção é manter um espaço de vagas e deixar o usuário mais confortável para que possa usar o estacionamento público”, destacou Soares.
O Faixa Verde foi criado com o objetivo de regulamentar e organizar a rotatividade de estacionamento nas ruas e avenidas da região central de Cuiabá.
Para utilizar o Faixa Verde, que funciona no horário das 8h às 18 horas de segunda a sexta-feira e das 8h às 13 horas aos sábados, é preciso adquirir um cartão em uma das lojas do Centro da cidade, no valor de R$ 2, para uma hora, e R$ 3, para estacionar no período de duas horas.
O cartão deve ser preenchido com data, placa, horário colocando num lugar visível para os agentes fiscalizadores. Ao fim de duas horas, o motorista recebe uma notificação que está sujeita a multa, caso não retire o carro.
Também podem ser autuados veículos que estejam estacionados no Faixa Verde sem o cartão mesmo que o condutor ou passageiro permaneça dentro do carro.
“Como é na rua e a gente já paga uma série de impostos, não deveriam cobrar nada. Mas já que existe, a tolerância de pelo menos 15 minutos é um princípio que se tem em qualquer lugar”, comentou o motorista Francisco da Cruz, 54 anos.
Gestora de Projetos, Ellen Monteiro Farias, 35 anos, argumenta que muitas vezes o motorista estaciona por poucos minutos no Faixa Verde e, mesmo assim tem que pagar o valor integral. “Mesmo que você fique apenas 10 minutos o preço pago é o de uma hora. Outro problema é a falta de monitores. Já tive que esperar até 30 minutos para poder comprar o cartão”, disse.
Conforme o diretor Executivo da CDL, Nelson Soares, afirmou que, embora a lei que prevê o funcionamento do Faixa Verde não preveja, os monitores são orientados a dar cinco minutos de tolerância aos clientes. “Jamais ninguém foi multado com cinco minutos de carro estacionado”, frisou.
Segundo ele, hoje o sistema opera com 980 vagas, fiscalizadas por 64 monitores, que colocam os avisos de sujeito a multa nos veículos e vendem (além de 70 postos) as cartelas da Faixa Verde.
Em média, um fiscal cuida de 20 vagas, o que permite uma tolerância maior para o motorista estacionar. Além disso, a multa considerada leve e no valor de R$ 53,20 só é expedida por um agente de trânsito, quando passa pelo local.
Soares informou ainda que a CDL e a prefeitura estudam fracionar a cobrança. A ideia é que, para o motorista que se cadastrar e adquirir créditos via on line, o sistema passe a cobrar de 15 em 15 minutos. Isso significa dizer que o cliente passará a pagar frações de R$ 0,50 a cada 15 minutos parados.
Outra proposta a ser instalada é a que permite o condutor a fazer a sua defesa da infração num prazo de 72 horas. “Nossa intenção é manter um espaço de vagas e deixar o usuário mais confortável para que possa usar o estacionamento público”, destacou Soares.
O Faixa Verde foi criado com o objetivo de regulamentar e organizar a rotatividade de estacionamento nas ruas e avenidas da região central de Cuiabá.
Para utilizar o Faixa Verde, que funciona no horário das 8h às 18 horas de segunda a sexta-feira e das 8h às 13 horas aos sábados, é preciso adquirir um cartão em uma das lojas do Centro da cidade, no valor de R$ 2, para uma hora, e R$ 3, para estacionar no período de duas horas.
O cartão deve ser preenchido com data, placa, horário colocando num lugar visível para os agentes fiscalizadores. Ao fim de duas horas, o motorista recebe uma notificação que está sujeita a multa, caso não retire o carro.
Também podem ser autuados veículos que estejam estacionados no Faixa Verde sem o cartão mesmo que o condutor ou passageiro permaneça dentro do carro.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/81071/visualizar/
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