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Pôneis Malditos já estão na mira do Conar
A repercussão gigantesca da campanha Pôneis Malditos, da Nissan, não iria passar em branco. Entre as mais 5 milhões de visualizações do vídeo que ironiza os concorrentes, e foi sucesso no Twitter, ao menos 30 pessoas se sentiram ofendidas e acionaram o Conselho que rege a ética na propaganda.
De acordo com informações de Sonia Racy, da coluna Direto da Fonte, do jornal O Estado de S.Paulo, o que gerou insatisfação no público é a associação dos pôneis (ícones infantis) com a palavra malditos. Os pedidos serão julgados e o Conar deve se manifestar em 30 dias.
A campanha foi criada pela Lew"Lara/TBWA.
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Adnews conversou com Márcio Oliveira, vice-presidente de Operações da Lew’Lara/TBWA. Em poucas palavras ele explicou o porquê de tanta mídia espontânea obtida por meio de um comercial. “Todo carro tem alguma coisa especial. E aí vem a pegada de humor, impacto e pimenta. Estamos vendo com os olhos do consumidor. Não quero brigar com a concorrência, o argumento é: ‘você quer uma picape de verdade, com cavalos, ou com pôneis no motor?’, questiona.
Embora a receita pareça óbvia, o mercado tem visto pouca coisa tão chamativa assim. Não é de hoje que a Nissan abusa de irreverência e polêmica ao adotar esta linha de comunicação. Em parceria com a Lew’Lara, coleciona notificações do Conar, ao longo de meses, por conta do tom comparativo de suas campanhas. Mas agora a fase é outra, explica Oliveira. Segundo ele, as alfinetadas do passado deram lugar ao planejamento que avalia o diferencial de cada produto da marca e o repassa ao seu público-alvo. “Antes a Nissan era desconhecida e agora atinge um outro patamar: o de mostrar porque ela é diferente”, observa.
A integração dos pôneis foi completa. Enquanto a campanha avisava os telespectadores sobre a nova brincadeira, outra corria em paralelo na internet. A versão digital continha o complemento que acabou por ser o combustível da ação. O pônei que até então era “fofo” ficou amaldiçoado e pedia aos internautas que espalhassem o vídeo para 10 pessoas. Do contrário, a maldição faria com que a música “grudasse como chiclete” na mente de quem a ouviu. O vídeo já tem mais de 2 milhões de visualizações no YouTube.
Fonte:
Adnew
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/81147/visualizar/
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