A Transpetro, subsidiária da Petrobras, ainda não recebeu nenhum contato do Corinthians ou da Odebrechet - empresa responsável pela construção do estádio do time alvinegro - para resolver o problema dos dutos da empresa que passam por baixo do terreno da obra da futura arena, que será usada na Copa do Mundo de 2014.
De acordo com o presidente da Transpetro, Sergio Machado, cerca de 1 km de dutos passam sob o futuro estádio e precisam ser desviados por conta da construção da arena. Esses dutos transportam óleo diesel, óleo combustível e gasolina que abastecem o mercado de São Paulo.
"Fizemos o estudo, as alternativas e conseguimos as licenças ambientais. O que cabia a nós, nós fizemos. Botar dinheiro, só com o contrato assinado com os empreendedores", disse Machado.
"Uma vez assinado (o contrato), resolvemos esse problema em 120 a 150 dias. Não seremos gargalo, desde que o contrato seja assinado. Sem contrato, não mexemos uma palha", completou o executivo.
Como os dutos chegaram anos antes do projeto, a Transpetro entende que o custo do desvio de rota cabe ao consórcio responsável pela obra. Sérgio Machado disse ainda que a estatal não vai investir nessa mudança de traçado dos dutos, e usou até uma figura de linguagem para definir a situação.
"Até agora, aguardamos sermos procurados. Somos a noiva que precisa ser procurada. A noiva não procura o noivo", afirmou Machado.
Corinthians aguarda
Procurado pela redação do Terra, o departamento de comunicação do Corinthians afirmou que o plano para os dutos ainda não será oficialmente mostrado. "A definição dos dutos e de todo plano executivo será divulgado quando da assinatura do contrato entre as partes", resume o clube.
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