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Economia
Quarta - 03 de Agosto de 2011 às 13:48

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A desvalorização da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) se intensificou no início da tarde, chegando a ultrapassar os 3%. Operando em queda desde a abertura dos negócios, o mercado doméstico segue os internacionais e mantém a tendência de baixa que tomou conta das Bolsas nesta primeira semana de agosto.

O Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, tem desvalorização de 2,192%, aos 55.639 pontos. Nos EUA, o Dow Jones cai 0,87%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,565, em queda de 0,12%. A taxa de risco-país marca 167 pontos, número 2,45% acima da pontuação anterior.

Passadas as preocupações com um possível calote dos Estados Unidos --o acordo para elevar o teto da dívida foi fechado na terça--, os investidores agora se tornaram mais focados no fraco desempenho da economia do país.

O ISM (instituto dos fornecedores americanos) divulgou que o índice que mede a atividade do setor de serviços nos EUA cresceu no menor ritmo em 17 meses.

Além disso, a geração de novos empregos em empresas privadas, também divulgada nesta quarta-feira, se desacelerou em julho se comparado com junho deste ano. O indicador mostra que a recuperação das atividades das empresas ainda é lenta.

Os indicadores se somam a outros sinais de desaceleração que fizeram as Bolsas caírem ao longo da semana: uma queda no consumo das famílias, uma redução no ritmo de alta no setor manufatureiro e o fraco crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre

Ontem, a Bovespa atingiu o menor fechamento desde 2009. A crise de dívida da Europa também contribui com o tom negativo: os rendimentos dos bônus da Itália atingiram o maior nível da história de 11 anos do euro.

DÓLAR

No Brasil, o Banco Central anunciou que as duas medidas cambiais anunciadas pelo governo no mês passado levaram o país a registrar a segunda maior entrada de dólares da série histórica iniciada em 1982 pelo Banco Central.

O Brasil recebeu US$ 15,8 bilhões em julho (diferença entre o que entrou e saiu de moeda estrangeira no país), segundo dados do BC. O valor fica atrás apenas dos US$ 16,5 bilhões registrados em junho de 2007.

No ano, o Brasil já recebeu US$ 55,7 bilhões, 128% a mais do que o registrado em todo o ano de 2010. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento é de 1.266%.






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