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Cidades/Geral
Quarta - 03 de Agosto de 2011 às 07:32

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Em greve, os acadêmicos do curso de Medicina da UFMT e os policiais civis aproveitaram a inauguração do Hospital Metropolitano para protestar e pressionar os governos federal e estadual para que atendam as suas reivindicações.

Em greve há 30 dias, investigadores e escrivães mantêm firme a posição de continuar o movimento mesmo com a Justiça considerando ilegal a paralisação e com o governo do Estado determinando o corte dos salários dos dias parados.

O presidente do Sindicato dos Investigadores (Siagespoc), Clédson Gonçalves, argumenta que o Estado tem condições de atender a reivindicação das duas categorias. “É só analisar a arrecadação do Estado, que vem tendo superávit”, disse. As duas classes almejam um salário inicial de R$ 3.460. O impacto na folha seria de R$ 20 milhões ao ano. A Justiça determinou multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento. O Siagespoc recorreu da decisão.

Já a greve dos estudantes da UFMT dura 58 dias. Eles reivindicam melhorias das salas de aula, concurso para professores, investimentos em equipamentos e laboratórios, campo para estágio e construção do novo Hospital Júlio Muller. Os alunos afirmam que com a ampliação do número de vagas (de 40 para 80) ofertadas pela UFMT para o curso de Medicina e a atual estrutura do HUJM não comportam mais o número de estagiários. (JD)





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