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Policia MT
Quarta - 03 de Agosto de 2011 às 07:20
Por: ADILSON ROSA

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Por falta de prova, delegado já liberou tanto Babie quanto Picapau; testemunha não os reconheceu
Por falta de prova, delegado já liberou tanto Babie quanto Picapau; testemunha não os reconheceu
Ao se apresentar à polícia, o jovem Luan Alves dos Santos, o “Picapau”, de 19 anos, dono de uma pistola calibre 380mm apreendida no sábado, disse que “todo mundo no bairro” sabe que o autor do assassinato do jornalista Auro Ida é o rapaz conhecido como “Beibe”, detido dias após o crime. Beibe, no entanto não foi reconhecido pela testemunha e, por isso, foi liberado.

Segundo Luan, que se apresentou anteontem na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele nunca emprestou a pistola e não sabe por que ela é apontada como arma do crime. Acrescentou que comprou a pistola há vários meses, mas apenas para “defesa pessoal”, não tendo utilizado a arma em ações criminosas.

O jovem também negou ter participado da execução do jornalista. A testemunha do assassinato e namorada da vítima, a jovem Bianca Nayara, esteve na delegacia novamente e não reconheceu Luan como sendo o executor de Auro Ida. Como não havia provas de sua participação, Luan também foi liberado.

A pistola, no entanto foi encaminhada para o exame de balística, para confirmar ou não que foi daquela arma que partiram os seis tiros que mataram o jornalista. O delegado Antônio Carlos Garcia, titular da DHPP, informou que, caso o exame de balística seja positivo, Luan será indiciado como participante do assassinato. “O exame deverá estar pronto em 10 dias”, informou.

O crime ocorreu no dia 22 à noite em frente à casa de Bianca, quando o casal chegava no carro de Auro, um Palio prata. Desde então, a polícia trabalha com a hipótese de crime passional (motivado por paixão) e, vários suspeitos – todos da região de onde ocorreu o crime - já foram detidos. A maior dificuldade, no entanto é encontrar provas contra os suspeitos.

Além de Beibe, a polícia investiga também um adolescente que namora uma ex-garota com a qual o jornalista teve um caso por cerca de quatro anos. Ciumento, o adolescente já teria matado outro rapaz, conhecido como “Milan”, justamente por ciúmes da mesma garota. “O reconhecimento é através da voz. Se hoje mostrássemos a foto de qualquer suspeito isso não seria possível. Então, temos que aguardar a sua localização (do adolescente)”, explicou.





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