Hospitais exigem um reajuste da Unimed e pagamento do MT Saúde
Os hospitais privados de Cuiabá se veem acuados por causa da greve geral que atinge as unidades de saúde. Reclamam que não conseguem pagar os encargos e efetuar uma negociação porque entidades como a Unimed não reajustam o repasse há mais de 3 anos.
Apesar disso, aumentam o valor cobrado dos clientes. O problema não pára por aí. O MT Saúde, plano exclusivo para servidores públicos do Estado, não paga os prestadores de serviços há 2 meses.
A Unimed Cuiabá tem mais de 1,1 mil clientes e 228 estabelecimentos de saúde credenciados. Já o MT Saúde tem por objetivo possibilitar o acesso dos servidores a uma assistência médica de qualidade a um baixo custo. Por ser uma instituição sem fins lucrativos, não tem propósito de concorrência com o mercado particular de saúde.
Se por um lado os hospitais privados tentam abrir negociação com funcionários, por outro buscam sensibilizar a Unimed Cuiabá e o MT Saúde para que honrem os pagamentos e aumentem o repasse às unidades. O Hospital Santa Rosa, por exemplo, propôs um aumento de 6% para a categoria, que recusou a proposta. Os funcionários exigem um acréscimo de 30% nos
subsídios.
Além do Santa Rosa, a insatisfação atinge o Jardim Cuiabá, Hospital do Câncer e Geral. A greve é apoiada pelo sindicato dos Trabalhadores na Saúde Privada, que os representa, como o dos Profissionais de Enfermagem do Estado, sob Dejamir Soares.
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