Índios que mataram homem com taco voltam para aldeia
Três índios da etnia Rikbaktsa envolvidos na morte de uma homem de 54 anos em um bar no município de Juína (735 Km ao Noroeste de Cuiabá), conseguiram um habeas corpus e voltaram para a aldeia aonde vivem em Brasnorte. O pedido foi feito pelo procurador Federal da Funai, Cezar Augusto Lima e deferido pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Paulo da Cunha.
Os índios Jair Candeiro, Mauro e Marcos Rikbaktsa estavam no presídio do Carumbé, em Cuiabá e após a decisão voltaram para Brasnorte. A transferência para Cuiabá ocorreu depois que outros índios ameaçarem invadir a delegacia para libertá-los. De acordo com o coordenador Regional da Funai em Juína, Antônio Carlos Ferreira, eles estão em prisão domiciliar e não poderão sair até que sejam iniciadas as oitivas do processo e depois o julgamento.
O caso
Francisco Alvacir Gomes, foi morto pelos índios com vários chutes e golpes de taco de sinuca pelo corpo depois de ter iniciado uma briga e esfaqueado no tórax o índio Jair Candeiro, 40, no dia 12 de julho. O motivo seria a ligação de uma mulher, garçonete do bar. Francisco sofreu afundamento craniano, desfiguração do rosto e fratura de costelas.
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