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Terça - 01 de Outubro de 2013 às 16:08
Por: Gláucio Nogueira

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Vereadores integrantes da base aliada do prefeito Mauro Mendes (PSB) defendem o afastamento imediato do presidente da Câmara, João Emanuel (PSD), por conta das denúncias do Ministério Público Estadual (MPE), que aponta o parlamentar como articulador de um esquema para compra de uma decisão judicial.


 
Da tribuna, na sessão desta terça-feira (1º), Dilemário Alencar (PTB) defendeu o afastamento sob o argumento de que a Casa encontra-se fragilizada. “Acho que isso pode e deve ocorrer até para dar tranqüilidade aos trabalhos legislativos”.


 
Em defesa de Emanuel, o vereador Toninho de Souza (PSD) lembrou outras investigações envolvendo vereadores que não resultaram em afastamento. “O próprio Dilemário foi apontado como quem apresentou a modelo Luciane Hoepers ao ex-prefeito Chico Galindo (PTB)”, lembrou, citando a quadrilha desmantelada durante a operação “Miquéias”.


 
Alencar voltou a negar qualquer participação no esquema e disse que não era mais secretário quando a quadrilha tentou aliciar o ex-prefeito para fazer parte do esquema.


 
Além do caso de Alencar, Souza citou a vereadora Lueci Ramos (PSDB), que respondeu a processo por improbidade administrativa. “Temos que ter cuidado com isso, porque pode ser criado um clima insustentável na casa”.


 
CPIs – Líder do governo, Leonardo Oliveira (PTB) afirmou que ainda é cedo para se avaliar um afastamento de Emanuel, ou até mesmo um processo de cassação por conta das denúncias do MPE.


 
“Mas vale lembrar que temos 3 CPIs e um pedido de afastamento contra o presidente que estão sub judice. Mais do que abrir uma nova investigação, deveríamos sim investigá-lo por estes motivos, já apresentados em plenário”.





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