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Segunda - 01 de Agosto de 2011 às 07:33
Por: Wisley Tomaz

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O mercado de máquinas agrícolas está bastante aquecido. Em função do aumento dos preços das commodities rurais os empresários do setor projetam recorde de vendas para 2011. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de maio de 2010 a abril deste ano, 66,8 mil unidades de colhedoras e tratores foram vendidos no país, 6% mais em relação a igual período do ano anterior. Os números são tão positivos que só nos primeiros quatro meses do ano houve um crescimento de 21% do faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. O acumulado do mês de janeiro até abril deste ano somou R$ 2,4 milhões, enquanto em 2010 a venda de máquinas e equipamentos agrícolas chegou a R$ 7 bilhões. A expectativa é encerrar o ano entre 15 e 20% acima deste valor.

Em Mato Grosso o crescimento e as expectativas não são diferentes. O Estado é campeão na produção de grãos e tem o maior rebanho bovino comercial do país, 28.695.273 de cabeças. De acordo com Diego José, gerente de vendas da Agroshop Máquinas e Implementos Agrícolas, concessionária da John Deere em Cuiabá, os resultados do primeiro semestre ficaram além do esperado. "Eu me arrisco a dizer que as vendas dos primeiros seis meses de 2011 para nós já superaram todo 2010. Isso significa que vamos encerrar o ano com um saldo extremanente positivo". De acordo com dados da Anfavea, o ano passado foi histórico para o setor, com 69 mil unidades vendidas.

Outro detalhe importante que aqueceu as vendas de máquinas, apontado pelo gerente da John Deere, foi a liberação da linha destinada ao financiamento de equipamentos de fabricação nacional por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Trata-se do Finame, que é o financiamento por intermédio de instituições financeiras credenciadas, à produção e à comercialização de máquinas, implementos agrícolas e bens de informática e automação destinados à produção agropecuária, novos e de fabricação nacional. Os beneficiários são produtores rurais - pessoas físicas e jurídicas - inclusive cooperativas. O valor financiado é de até R$ 1 bilhão por grupo econômico, considerando as operações diretas e indiretas, em todo o sistema financeiro e em todos os subprogramas do BNDES/Finame PSI.

Hoje, o Governo Federal oferece inúmeras linhas de crédito para pequenos, médios e grandes produtores. Um exemplo é o Pronaf Mais Alimentos, um linha de investimento para a produção de açafrão, arroz, café, centeio, erva-mate, feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo, frutas, olerícolas, apicultura, aquicultura e pesca, avicultura, gado de corte, leite, caprinos e ovinos e suinocultura. Quem pode utilizá-lo são os agricultores familiares enquadrados no Pronaf, exceto nos grupos A, A/C e B. O limite de crédito é de R$ 10.000,00 até R$ 130.000,00. Sendo que o prazo para pagar é de até 10 anos, com até 3 anos de carência, com juro de 2% ao ano. A partir deste financiamento, os pequenos e médios produtores tem aquecido o mercado de tratores pequenos, de até 75 Cavalos.





Fonte: Do GD

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