Dentre os 47 integrantes da bancada, 43 republicanos no Senado dos Estados Unidos assinaram uma carta, divulgada neste sábado, dizendo que não votarão a favor de um plano democrata para elevar o limite de dívida do país, sinalizando que a medida não terá o apoio necessário para avançar no Congresso.
Os democratas precisam de ao menos sete votos republicanos para vencer uma votação processual na Casa de 100 assentos. A votação está marcada para 2h da tarde de domingo (horário de Brasília).
O presidente Barack Obama fez, no final desta semana, um apelo para que os congressistas buscassem um acerto sobre o tema da dívida, que deve ser finalizado até a terça-feira.
Entenda o caso
No último dia 16 de maio, os Estados Unidos atingiram o limite legal de endividamento público - de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões). Na ocasião, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, anunciou medidas temporárias, como a suspensão de investimentos em fundos de pensão, a fim que evitar que a dívida ultrapassasse esse limite.
Segundo levantamentos do governo, o país deve ultrapassar o chamado "teto de sua dívida" no próximo dia 2 de agosto. Negociações entre o presidente Barack Obama e o líder do Congresso, o republicano John Boehner, não conseguiram romper o impasse a respeito do tema.
Os republicanos, que fazem oposição ao presidente Obama e controlam a Câmara dos Representantes - o equivalente à Câmara dos Deputados -, exigem que um acordo para elevar a dívida esteja condicionado a cortes no orçamento americano para reduzir o déficit, calculado em cerca de US$ 1,2 trilhão para o ano fiscal que termina em setembro. Por sua vez, o governo americano e o Partido Democrata se opõem a cortar programas sociais.
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