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Sábado - 30 de Julho de 2011 às 16:14

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Katy Perry acredita que "estar cercada por boas pessoas" a ajuda a lidar com as pressões decorrentes de ser uma das maiores pop stars do mundo, o que, no momento, inclui uma turnê mundial e a participação no seu primeiro filme.

Enquanto o mundo da música lamenta a morte da cantora britânica Amy Winehouse, Perry disse à Reuters que não se sente tentada pelo estilo de vida hedonista que contribuiu com a desgraça de Winehouse e de tantos artistas antes dela.

Ela disse que fica longe das festas e dos vícios graças à ajuda de pessoas honestas e atenciosas que a cercam, como seu marido, o comediante britânico Russell Brand, ele próprio um ex-drogado.

"Gosto de manter boas pessoas ao meu redor, gente que nem sempre diz "sim", gente com as quais às vezes é difícil conviver, por não dizerem sempre "sim"", disse ela à Reuters.

"Meu marido é definitivamente uma dessas (pessoas), ele me mantém responsável e, sabe, não é um fã, embora seja um fã..., ele me apoia e me ama, mas não vem com papo furado para cima de mim, o que é realmente importante."

A californiana de 26 anos, cujos hits incluem "Teenage Dream" e "Firework", postou no sábado pelo Twitter uma nota de pesar pela morte de Winehouse, que era um ano mais velha. "Descanse em paz, Amy Winehouse. Que ela finalmente encontre a paz", escreveu.

Brand disse em seu site que Winehouse, sua amiga, era um "gênio", e lembrou o fato de que ambos passaram pela "doença do vício."

Perry disse à Reuters que tenta se manter centrada num novo momento da sua carreira, em que a cantora empresta sua voz à personagem Smurfette no longa de animação "Os Smurfs."

"No começo era um tal de "Ah, vamos comemorar", sempre champanhe e festas, e isso era algo que estava tirando de mim a energia de que eu precisava dar à minha carreira neste momento", disse.

Sobre a voz petulante que deu à Smurfette na animação em 3D, ela disse que sua grande motivação foi o fato de ter sido proibida na infância de assistir a desenhos animados, inclusive "Os Smurfs", por seus pais, evangélicos.

"Talvez meu lado rebelde seja: "Ah, você não podia ver "Smurfs" quando era criança, agora terá a oportunidade de ser uma Smurf no filme, vai lá". E foi o que eu fiz."





Fonte: Reuters

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