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Nacional
Sábado - 30 de Julho de 2011 às 14:58

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A Petrobras projeta um consumo de gás 15% maior que a oferta em nove anos.

Segundo o novo plano estratégico da estatal, enquanto a demanda diária de gás em 2020 será de 200 milhões de m³, somente 173 milhões de m³ por dia estarão disponíveis para o consumo.

Os cálculos consideram o fornecimento da Bolívia, cujo contrato atual termina em 2019. Caso não seja renovado, o consumo superará a oferta em 40% em 2020.

No mesmo período, o consumo interno da Petrobras mais que triplicará, saltando dos atuais 18 milhões de m³ para 61 milhões de m³ por dia.

O cenário fez com que a estatal modificasse seu plano de investimentos, cortando US$ 4,6 bilhões (R$ 7,3 bilhões) em gás e energia para os próximos cinco anos.

Segundo documento da estatal, serão adiados projetos que elevam seu consumo de gás, como termelétricas.

Entre os projetos adiados estão um polo de nitrogenados em Linhares (ES) e outro em Uberaba (MG) e fábrica de parafina na Amazônia.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse a investidores que há opções para conter deficit em estudo. Uma é construir novos terminais de importação de GLP (gás liquefeito de petróleo).

"O cenário depende do consumo que as usinas térmicas terão e também de qual o grau de injeção de gás precisaremos para retirar o petróleo do pré-sal", disse ele.

No plano estratégico, a estatal considerou como prioritário o investimento em fertilizantes, já que hoje o país importa 65% de sua necessidade de adubos, apesar de ser grande produtor agrícola.

COMPRA CONCLUÍDA

Com sinal verde das autoridades, a Petrobras anunciou a conclusão, um ano depois, da compra da distribuidora Gas Brasiliano, que atua no interior paulista. A estatal pagou US$ 271 milhões.






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