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Internacional
Sábado - 30 de Julho de 2011 às 11:19

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O governo cubano de Raúl Castro levantou neste sábado a proibição de venda de eletrodomésticos de alto consumo, vigente desde 2003, a fim de "completar a oferta à população e aos trabalhadores privados", segundo uma disposição oficial.

 

 

 

"Levando em conta a necessidade de adotar medidas encaminhadas a completar a oferta de produtos com destino à população e aos trabalhadores por conta própria, se torna necessário retomar a venda a varejo dos referidos equipamentos", assinala a resolução publicada na edição digital da Gaceta Oficial.

 

 

 

Os equipamentos que estão autorizados para venda são condicionadores de ar, fornos elétricos, chuveiros elétricos, fritadoras elétricas, cafeteiras elétricas, grills, sanduicheiras, entre outros eletrodomésticos. A venda a varejo desses produtos foi proibida em 10 de junho de 2003 pelo governo de Fidel Castro devido a seu alto consumo de energia. Um ano depois, em maio de 2004, o sistema de energia cubano sofreu um colapso e obrigou o governo a tomar medidas urgentes para a modernização das termoelétricas do país, e a adotar uma política de racionamento que chamou de Revolução Energética.

 

 

 

Os produtos eletrodomésticos que serão colocados à venda, praticamente todos de fabricação chinesa, já estão em exibição em algumas lojas, constatou a AFP. Raúl Castro, que ampliou o trabalho privado como parte de suas reformas, afirma que destinou US$ 300 milhões para a importação de artigos, ferramentas e meios para os novos trabalhadores privados. Desde que substituiu Fidel, Raúl Castro levantou várias proibições, como o acesso a hoteis e aluguel de carros para os cubanos, venda de computadores, micro-ondas e outros artigos.




Fonte: AFP

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