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Para pecuaristas, solução emergencial é redução do ICMS para saída do boi em pé
Situação no nordeste de MT continua crítica a bovinos
“Capim morrendo e boi barato”, com esta frase o presidente do Sindicato Rural de Vila Rica, Eduardo Ribeiro, resumiu a situação da região nordeste de Mato Grosso. A cidade – localizada a 1.276 quilômetros de Cuiabá – está, segundo Ribeiro, com mais de 70% do rebanho de 700 mil cabeças passando fome, já que 20% das pastagens morreram após a forte estiagem do ano passado, que além de tudo, sofreu com o ataque das cigarrinhas e lagartas.
Ainda segundo o representante do sindicato, é preciso tirar o gado da região, “mas encontramos barreiras enormes e a principal é a falta de competitividade nos preços, a saída seria a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou da pauta do boi em pé, que é a maior do Brasil”.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) enviou solicitação ao governo do Estado para redução do ICMS de 7% para 3,5% para a saída do boi em pé para outros estados, “e esperamos que o poder público se sensibilize com a situação dos pecuaristas, principalmente da região nordeste, que estão perdendo sua capacidade de produção”, argumenta o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. Para agravar ainda mais a situação, Vacari ressalta que os animais de confinamento vão representar nos próximos meses até 66% da capacidade de abate do único grupo frigorífico da região “e isso significa que terão que vender seu gado a qualquer preço, sem alternativa de mercado competitivo”.
O representante da Acrimat na região nordeste e presidente do Sindicato Rural de Água Boa, Laércio Fassoni, é enfático em afirmar que “o confinamento vai absorver toda capacidade de abate do frigorífico da região e nossa única opção seria vender para outros estados, mas não temos competitividade e ficamos nas mãos de um único frigorífico”.
Para amenizar a situação, Fassoni reitera que a solução seria a redução do ICMS para a saída do boi em pé para outros estados. “Temos muitas propostas de frigoríficos de São Paulo e outros estados, mas perdemos para Goiás na hora de contabilizar os custos”, ponderou.
A região nordeste do Estado conta com um rebanho de quase 6 milhões de cabeças e apenas dois frigoríficos do JBS-Friboi. Para Eduardo Ribeiro, de Vila Rica, além do custo do ICMS de 7%%, o preço da pauta do boi em pé é muito alta no estado. Ele diz que atualmente a pauta chega a R$ 1.474 para fora do Estado e de R$ 1.400 para dentro “e a nossa sugestão é de redução de 35% do preço da pauta e o fim da cobrança por estimativa dos frigoríficos de abate diário de 600 cabeças”. Ribeiro pondera que “o pecuarista paga 100% dos animais abatidos e os frigoríficos, se abaterem 1.200 cabeças/dia, pagam apenas 600, e isso não é justo, pois se os frigoríficos pagarem o abate real, o governo do Estado não vai perder receita com a redução do preço da pauta do boi em pé para nós”.
IMPASSE - Em 2009 o governo de Mato Grosso concedeu a redução no período de abril a setembro para a região nordeste e alguns municípios da região noroeste. O resultado foi o aumento de mais de 1.000% na comercialização do gado em pé para outros estados.
Ainda segundo o representante do sindicato, é preciso tirar o gado da região, “mas encontramos barreiras enormes e a principal é a falta de competitividade nos preços, a saída seria a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou da pauta do boi em pé, que é a maior do Brasil”.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) enviou solicitação ao governo do Estado para redução do ICMS de 7% para 3,5% para a saída do boi em pé para outros estados, “e esperamos que o poder público se sensibilize com a situação dos pecuaristas, principalmente da região nordeste, que estão perdendo sua capacidade de produção”, argumenta o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. Para agravar ainda mais a situação, Vacari ressalta que os animais de confinamento vão representar nos próximos meses até 66% da capacidade de abate do único grupo frigorífico da região “e isso significa que terão que vender seu gado a qualquer preço, sem alternativa de mercado competitivo”.
O representante da Acrimat na região nordeste e presidente do Sindicato Rural de Água Boa, Laércio Fassoni, é enfático em afirmar que “o confinamento vai absorver toda capacidade de abate do frigorífico da região e nossa única opção seria vender para outros estados, mas não temos competitividade e ficamos nas mãos de um único frigorífico”.
Para amenizar a situação, Fassoni reitera que a solução seria a redução do ICMS para a saída do boi em pé para outros estados. “Temos muitas propostas de frigoríficos de São Paulo e outros estados, mas perdemos para Goiás na hora de contabilizar os custos”, ponderou.
A região nordeste do Estado conta com um rebanho de quase 6 milhões de cabeças e apenas dois frigoríficos do JBS-Friboi. Para Eduardo Ribeiro, de Vila Rica, além do custo do ICMS de 7%%, o preço da pauta do boi em pé é muito alta no estado. Ele diz que atualmente a pauta chega a R$ 1.474 para fora do Estado e de R$ 1.400 para dentro “e a nossa sugestão é de redução de 35% do preço da pauta e o fim da cobrança por estimativa dos frigoríficos de abate diário de 600 cabeças”. Ribeiro pondera que “o pecuarista paga 100% dos animais abatidos e os frigoríficos, se abaterem 1.200 cabeças/dia, pagam apenas 600, e isso não é justo, pois se os frigoríficos pagarem o abate real, o governo do Estado não vai perder receita com a redução do preço da pauta do boi em pé para nós”.
IMPASSE - Em 2009 o governo de Mato Grosso concedeu a redução no período de abril a setembro para a região nordeste e alguns municípios da região noroeste. O resultado foi o aumento de mais de 1.000% na comercialização do gado em pé para outros estados.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/81976/visualizar/
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