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Mercado interno segue sem riscos
O diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT) e produtor de milho em Mato Grosso, Carlos Fávaro, avalia que o mercado interno não corre risco de desabastecimento por conta da redução na safra 10/11 de milho safrinha no Estado. “Os nossos estoques atendem a nossa realidade, porém, de forma equilibrada”. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o consumo interno do grão, em Mato Grosso, é de 2,2 milhões de toneladas.
O último levantamento do Imea aponta que a produção mato-grossense de milho segunda safra fechará em 6,7 milhões de toneladas este ano, quase 20% menor em comparação à safra passada.
O diretor da Aprosoja/MT ressalta que a quebra da safra pode elevar a rentabilidade do produtor, uma vez que a redução não ocorreu apenas em Mato Grosso. “Vale destacar que a produção de milho sofreu quebra não só em Mato Grosso, mas também na região Sul do país, atingida pelas geadas e outros fatores climáticos. O mercado tem se mostrado aquecido e a expectativa é que os bons preços se mantenham”. O preço médio comercializado no Estado tem variado entre R$ 18 e R$ 21 a saca, respectivamente em Rondonópolis e Tangará da Serra.
Nesse contexto de bons preços, Carlos Fávaro revela que a estratégia é o produtor analisar os mecanismos de comercialização, como contratos antecipados e contratos futuros. “O mercado futuro é uma perspectiva de poder comercializar o milho antes de efetivamente efetuar o plantio. Mas é preciso cautela, pois esse tipo de transação tem oscilado muito nos últimos dias. Além de poder comercializar a safra atual é momento de tomada de decisão futura para garantir a viabilidade econômica da safra 11/12”, revela.
As cotações mundiais sinalizam que o grão poderá manter a sustentação de preços, tornando-se uma boa alternativa para safra 11/12.
Segundo informações do superintendente do Imea, Otávio Celidônio, o mercado atual revela que o produtor que optar por milho na próxima safra terá condições de obter bons níveis de rentabilidade, em função do cenário global e nacional, bastante ajustado para a oferta e demanda do cereal.
COLHEITA - A colheita nas lavouras mato-grossenses de milho safrinha segue atrasada com relação ao ritmo empreendido na safra anterior. O último levantamento do Imea apresentou uma evolução de 22,2 pontos percentuais na semana, alcançando 66,8%. O destaque é a região médio-norte com 82,2% da área plantada colhida. De acordo com Fávaro, o atraso na colheita ocorre por dois fatores. O primeiro está relacionado ao atraso no plantio da soja, em setembro do ano passado, por falta de chuva. Outra justificativa é a preferência pelo algodão para a produção da segunda safra. “Com esse atraso, o milho sofreu com a estiagem”.
O último levantamento do Imea aponta que a produção mato-grossense de milho segunda safra fechará em 6,7 milhões de toneladas este ano, quase 20% menor em comparação à safra passada.
O diretor da Aprosoja/MT ressalta que a quebra da safra pode elevar a rentabilidade do produtor, uma vez que a redução não ocorreu apenas em Mato Grosso. “Vale destacar que a produção de milho sofreu quebra não só em Mato Grosso, mas também na região Sul do país, atingida pelas geadas e outros fatores climáticos. O mercado tem se mostrado aquecido e a expectativa é que os bons preços se mantenham”. O preço médio comercializado no Estado tem variado entre R$ 18 e R$ 21 a saca, respectivamente em Rondonópolis e Tangará da Serra.
Nesse contexto de bons preços, Carlos Fávaro revela que a estratégia é o produtor analisar os mecanismos de comercialização, como contratos antecipados e contratos futuros. “O mercado futuro é uma perspectiva de poder comercializar o milho antes de efetivamente efetuar o plantio. Mas é preciso cautela, pois esse tipo de transação tem oscilado muito nos últimos dias. Além de poder comercializar a safra atual é momento de tomada de decisão futura para garantir a viabilidade econômica da safra 11/12”, revela.
As cotações mundiais sinalizam que o grão poderá manter a sustentação de preços, tornando-se uma boa alternativa para safra 11/12.
Segundo informações do superintendente do Imea, Otávio Celidônio, o mercado atual revela que o produtor que optar por milho na próxima safra terá condições de obter bons níveis de rentabilidade, em função do cenário global e nacional, bastante ajustado para a oferta e demanda do cereal.
COLHEITA - A colheita nas lavouras mato-grossenses de milho safrinha segue atrasada com relação ao ritmo empreendido na safra anterior. O último levantamento do Imea apresentou uma evolução de 22,2 pontos percentuais na semana, alcançando 66,8%. O destaque é a região médio-norte com 82,2% da área plantada colhida. De acordo com Fávaro, o atraso na colheita ocorre por dois fatores. O primeiro está relacionado ao atraso no plantio da soja, em setembro do ano passado, por falta de chuva. Outra justificativa é a preferência pelo algodão para a produção da segunda safra. “Com esse atraso, o milho sofreu com a estiagem”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/81979/visualizar/
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