O vendedor Bibiano Ferreira da Cunha foi sentenciado a 18 anos e oito meses de prisão pelo assassinato a tiros de Maria Clara Ribeira da Silva e pela tentativa de homicídio contra Evandro Batista Lopes e Jesuino da Silva Ribeiro, que foram baleados. O homicídio seguido de uma tentativa de chacina ocorreu na madrugada do dia 19 de setembro de 1999 na rua 53 do Pedra 90. Na ocasião, Bibiano se armou com um revólver e correu atrás de Evandro para executá-lo, mas baleou mais três pessoas. Maria Clara morreu cerca de dois meses depois.
Esse é o segundo julgamento de Bibiano. No início do mês, foi condenado a cinco anos e nove meses por uma tripla tentativa de homicídio ocorrida em outubro de 1998. Bibiano será julgado também pelo assassinato de Flávio Paixão de Alexandre, morto no ano passado dentro da policlínica do Coxipó. No dia anterior Walace Kleber Cruz foi condenado a 15 anos pelo homicídio.
No julgamento da execução de Maria Clara, ocorrido pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, ele foi sentenciado por homicídio qualificado – motivo fútil e recurso que dificultou a defesa por parte das vítimas.
De acordo com as investigações, realizadas na época pela Polícia Civil, Bibiano discutiu com Evandro no Bar da Penha, localizado nas proximidades, por motivos fúteis. Este último saiu do bar e caminhava em direção a sua casa. Ao perceber que estava sendo seguido, acelerou o passo. Em dado momento, Bibiano sacou um revólver e começou a atirar contra Evandro, mas atingiu também as demais pessoas que estavam próximas.
O que chamou a atenção dos presentes ao julgamento foi que no dia 14 deste mês o acusado foi julgado por crime semelhante. Numa confusão ocorrida no dia 18 de outubro de 1998, cerca de um ano antes, também no Pedra 90, tinha baleado outras três pessoas. (AR)
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