Quando era treinado por Renato, Douglas era o centro técnico do time, não precisava marcar e era colocado em patamar de craque da posição. Não que no discurso muito disso tenha mudado. Mas a proteção que o meia tinha não existe mais: nas primeiras sete rodadas, ele foi sacado apenas em uma oportunidade.
Julinho não entra em polêmica sobre a saída de campo do atleta, que foi direto para o vestiário sem falar com o treinador. Elogia o seu comandado, mas afirma que ele não é mais protegido e está sujeito a sair do time como todos.
- Eu gosto muito do Douglas, não me preocupa se alguém não me cumprimenta ou não. Entendi que tinha que ter a troca e faria de novo. E já falei varias vezes: acho que ele é um jogador como todos os outros, mas na função dele é muito bom. Ele é o criativo, é o talentoso, mas não é porque ele é o 10 que eu não possa fazer outra opção ? defendeu Julinho.
Já após o duelo com o Figueirense, quando também foi substituído, as críticas eram grandes. Na ocasião, o presidente Paulo Odone e o técnico Julinho Camargo demonstraram apoio ao camisa 10, como acontece outra vez pela voz do comandante.
- É uma situação natural, o Leandro era titular e entrou o Miralles. Quero resgatar o bom futebol do Douglas. Em alguns momentos ele esteve bem, como um camisa 10 que é, contra o Coritiba. Vamos procurar melhorá-lo ? afirmou Julinho Camargo.
Apesar da qualidade técnica, Douglas é constantemente vaiado pela torcida gremista quando comete algum erro, principalmente em jogos dentro do Olímpico. Ao deixar o campo contra o América-MG, nesta quarta, ouviram-se vaias misturadas aplausos nas arquibancadas. Sinal de que o torcedor não perdeu a fé no meia.
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