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Internacional
Quinta - 28 de Julho de 2011 às 19:10

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A camareira de hotel que acusa o ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, de crimes sexuais afirmou nesta quinta-feira que, com sua denúncia, "quer lutar por todas as mulheres."

"Choro com minha filha todos os dias e quero me mostrar corajosa para todas as mulheres do mundo", disse Nafissatou Diallo, em breve declaração à imprensa.

Seu advogado, Kenneth Thompson, afirmou que, se os promotores não seguirem adiante com o caso, "será necessário obter justiça com um processo civil."

Depois de permanecer em silêncio e no anonimato desde meados de maio, a guineana de 32 anos apareceu em público no domingo e concedeu entrevistas relatando com detalhes os abusos sexuais dos quais afirma ter sido vítima.

A promotoria anunciou na terça-feira um novo adiamento da próxima audiência do caso contra Strauss-Kahn para 23 de agosto, após um acordo com os advogados de defesa, William Taylor e Benjamin Brafman. Os dois deram o "consentimento" para postergar a audiência pela segunda vez, reiterando seu pedido de que se abandonem as acusações contra seu cliente.

O caso teve uma reviravolta em 1º de julho por causa de descobertas de falhas e mentiras no testemunho da camareira, o que levou à libertação de Strauss-Kahn depois de alguns dias na cadeia e algumas semanas de prisão domiciliar.

Para os advogados de Strauss-Kahn, a aparição pública de Diallo busca pressionar a promotoria para que continue com a causa penal, sem a qual uma demanda civil potencialmente lucrativa não prosperaria.






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