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Economia
Quinta - 28 de Julho de 2011 às 15:04

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Eficiência operacional eleva produção em 9%, na comparação com o segundo trimestre do ano passado.  A Fibria apresentou no segundo trimestre de 2011 lucro líquido de R$ 215 milhões, resultado 66% acima do registrado no trimestre equivalente em 2010. A desvalorização de 13% do dólar no período fez com que o preço da celulose em reais recuasse 12% o que impactou diretamente a receita líquida da Fibria que saiu de R$1,6 bilhão no 2T10 para R$1,4 bilhão no 2T11. A queda na receita foi compensada pela melhora do resultado financeiro da empresa, que saltou de R$ 310 milhões negativos no segundo trimestre de 2010, quando o dólar teve uma valorização de 1%, para R$ 277 milhões positivos ao final deste segundo trimestre de 2011, em decorrência da desvalorização de 4% do dólar no período. O lucro líquido do trimestre passado foi diretamente beneficiado pela venda dos ativos de Conpacel e KSR. Excluindo o efeito do ganho gerado pela venda, na comparação entre os primeiros trimestres deste ano, o lucro líquido deste segundo trimestre teria tido um aumento de 45%.  Com foco na excelência operacional e nos ganhos de produtividade, a companhia elevou a produção a quase 1,3 milhão de toneladas de celulose - volume 9% superior em relação ao segundo trimestre de 2010. As paradas anuais programadas para manutenção das unidades Aracruz, Veracel e Três Lagoas implicaram na redução de 5% da produção, se comparado ao último trimestre. As vendas permaneceram estáveis na comparação com ambos os períodos, totalizando mais de 1,2 milhão de toneladas no período. A dívida líquida, ao fim de junho, somou R$ 7,9 bilhões, estável sobre o primeiro trimestre do ano. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, período em que a dívida líquida era de R$ 10,8 bilhões, a redução foi de 27% decorrente principalmente da venda dos ativos de Conpacel e KSR. A desvalorização do dólar frente ao Real teve impacto direto na redução de 27% do Ebitda pro-forma (exclui os resultados do Conpacel e KSR) que totalizou R$ 490 milhões, na comparação ao igual período de 2010.  Como parte da estratégia de formação de base florestal nos projetos de expansão, migrando do modelo de propriedade de terras para a gestão de áreas arrendadas, a companhia espera reduzir o investimento de capital previsto para 2011 em R$ 140 milhões. Dessa maneira, frente ao cenário de valorização do Real, a Fibria aumentará sua geração de fluxo de caixa livre, sem abrir mão da competitividade e do controle de custo na formação das florestas. Neste segundo trimestre, foram investidos R$ 349 milhões em manutenção e na expansão florestal para o Projeto Três Lagoas II. Dentre os investimentos, também está a nova linha de branqueamento da Fábrica A da Unidade Aracruz, inaugurada em junho, cujo investimento é de R$110 milhões, desembolsado ao longo de 16 meses.  A empresa reforça ainda seu compromisso para a retomada do grau de investimento por meio da divulgação de uma politica de Gestão de Endividamento e Liquidez. A meta é manter a relação dívida líquida sobre Ebtida entre 2 e 2,5 vezes, podendo alcançar nível máximo de 3,5 vezes durante os ciclos de crescimento. Em maio, a Fibria contratou uma operação financeira, no valor total de US$ 800 milhões, dividida em dois blocos. O primeiro, no valor de US$ 300 milhões, consiste em linhas de Pré Pagamento de Exportação com prazo de 8 anos, e o segundo, de US$ 500 milhões, em linhas de crédito rotativo com prazo de 4 anos.

Comunicado ao Mercado – A Fibria informou hoje ao mercado o recebimento de ofertas para a aquisição da Unidade de Piracicaba. As negociações estão evoluindo e, em momento oportuno, mais detalhes sobre a operação serão devidamente anunciados.

Sobre a Fibria - A Fibria possui capacidade produtiva de 5,25 milhões de toneladas anuais de celulose com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis. Sua operação, integralmente baseada em plantios florestais renováveis, inclui também a produção anual de 190 mil toneladas de papel. Com áreas florestais nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, a Fibria tem uma base florestal total de 875 mil hectares, dos quais 323 mil são destinados à preservação permanente. Release completo dos resultados do segundo trimestre de 2011: www.fibria.com.br/ri .






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