O lucro ajustado, excluídas as despesas e as receitas extraordinárias, foi de R$ 5,563 bilhões, em 20,9% superior ao do primeiro semestre do ano passado, conforme comunicado enviado pelo Bradesco aos acionistas.
Com relação aos resultados do segundo trimestre, o lucro contábil foi de R$ 2,785 bilhões, valor 15,8% superior ao do mesmo período do ano passado e 3,1% maior do que o do primeiro trimestre de 2011.
Ao menos 71,9% do lucro foi procedente das atividades financeiras da instituição e os restantes 28,1% dos negócios com seguros, previdência e capitalização.
O banco atribuiu o aumento do lucro principalmente ao crescimento das operações de crédito.
A carteira de crédito no final do semestre chegava a R$ 319,802 bilhões, valor 23,1% superior ao do mesmo período de 2010. Os créditos e as empresas se expandiram em 27,6%.
Os ativos totais do Bradesco no fim de junho somavam R$ 689,307 bilhões, com crescimento de 23,5% frente ao mesmo mês do ano passado.
O patrimônio líquido da instituição no mês passado era de R$ 52,843 bilhões, com crescimento de 19,3% em comparação com junho de 2010.
Em 30 de junho, o valor de mercado de Bradesco era de R$ 111,770 bilhões graças, principalmente, à apreciação de 28,3% em 12 meses das ações preferenciais do banco.
O banco informou que a taxa de inadimplência (há mais de 90 dias) em junho era de 3,7% contra 4% em junho do ano anterior.
Bradesco, o maior banco privado do Brasil depois do Itaú-Unibanco e terceiro maior atrás do Banco do Brasil, contava em junho com 3.676 agências bancárias em todo o país e 98.317 empregados.
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