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Estrutura da corporação está disponível ao Estado e superintendência diz que vai contatar hoje Sesp sobre investigação da morte de jornalista
PF vai colaborar com inquérito da Civil
A Polícia Federal auxiliará a Polícia Civil no esclarecimento da execução do jornalista Auro Ida, ocorrida na noite de quinta-feira, pelo menos disponibilizando estrutura para o cumprimento do inquérito. A posição foi anunciada ontem pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Sindicato dos Jornalistas (Sindjor), após uma reunião com a Superintendência da PF, que ainda deve se pronunciar sobre uma possível atuação na investigação propriamente dita.
Por enquanto, a PF preferiu não dar entrevistas sobre o caso, mas, de acordo com o presidente do Sindjor, Téo Meneses, o superintendente se comprometeu a contatar até hoje a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) para estudar as possibilidades da PF no caso e formas de atuação harmônica com a Polícia Civil. De qualquer maneira, Meneses apontou como produtiva a reunião com a Superintendência na busca, não por duas investigações paralelas, mas uma única e harmônica entre as duas polícias. “Mas de uma forma ou de outra, a PF vai ajudar nas investigações. Isto está claro”.
A possibilidade de participação da PF foi levantada pelo Sindjor e pela OAB logo após a morte de Auro Ida, na sexta-feira. Como argumentos constam os prejuízos às investigações causados pela atual situação de greve na Polícia Civil e a hipótese de que a morte do jornalista tenha sido um crime de motivação política, o que fere o direito à informação e a liberdade de imprensa, como pontuou o presidente da OAB em Mato Grosso, Cláudio Stábile.
Segundo declarou Stábile após a reunião na PF na tarde de ontem, a princípio a superintendência do órgão federal não vê restrições para sua atuação no caso, o que voltou as expectativas para um pronunciamento a partir de hoje do titular da Sesp, Diógenes Curado, a respeito de como seria o trabalho conjunto com a Polícia Civil.
Na reunião que teve anteriormente com os representantes da OAB e do Sindjor, Curado teria adiantado que “já existe uma força-tarefa” por parte da polícia a fim de esclarecer o crime. As investigações estão a cargo do delegado André Renato Gonçalves e contam com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Curado mencionou a contribuição que daria a PF, mas enfatizou que se trata de competência da Polícia Civil, especificamente da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa, cujo índice de resolutividade é de 90% dos casos.
CRÍTICAS - Já o ofício encaminhado pelo Sindjor e pela OAB à PF solicitando apoio no caso traz críticas à condução das investigações até o momento, entre elas a do estabelecimento da hipótese de crime por motivação passional como praticamente a única linha de investigação, sem ser suficientemente questionada a possibilidade de motivação política. Ambos não estão convencidos da tese de motivação passional. Não necessariamente pelo escândalo dos precatórios que investigava, Auro Ida era um jornalista influente, com potencial para gerar escândalos na política. Por isso, a possibilidade de outro tipo de motivação para o crime não pode ser descartada, argumentou Meneses, embora Curado tenha afirmado que nenhuma hipótese será deixada de lado.
Por enquanto, a PF preferiu não dar entrevistas sobre o caso, mas, de acordo com o presidente do Sindjor, Téo Meneses, o superintendente se comprometeu a contatar até hoje a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) para estudar as possibilidades da PF no caso e formas de atuação harmônica com a Polícia Civil. De qualquer maneira, Meneses apontou como produtiva a reunião com a Superintendência na busca, não por duas investigações paralelas, mas uma única e harmônica entre as duas polícias. “Mas de uma forma ou de outra, a PF vai ajudar nas investigações. Isto está claro”.
A possibilidade de participação da PF foi levantada pelo Sindjor e pela OAB logo após a morte de Auro Ida, na sexta-feira. Como argumentos constam os prejuízos às investigações causados pela atual situação de greve na Polícia Civil e a hipótese de que a morte do jornalista tenha sido um crime de motivação política, o que fere o direito à informação e a liberdade de imprensa, como pontuou o presidente da OAB em Mato Grosso, Cláudio Stábile.
Segundo declarou Stábile após a reunião na PF na tarde de ontem, a princípio a superintendência do órgão federal não vê restrições para sua atuação no caso, o que voltou as expectativas para um pronunciamento a partir de hoje do titular da Sesp, Diógenes Curado, a respeito de como seria o trabalho conjunto com a Polícia Civil.
Na reunião que teve anteriormente com os representantes da OAB e do Sindjor, Curado teria adiantado que “já existe uma força-tarefa” por parte da polícia a fim de esclarecer o crime. As investigações estão a cargo do delegado André Renato Gonçalves e contam com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Curado mencionou a contribuição que daria a PF, mas enfatizou que se trata de competência da Polícia Civil, especificamente da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa, cujo índice de resolutividade é de 90% dos casos.
CRÍTICAS - Já o ofício encaminhado pelo Sindjor e pela OAB à PF solicitando apoio no caso traz críticas à condução das investigações até o momento, entre elas a do estabelecimento da hipótese de crime por motivação passional como praticamente a única linha de investigação, sem ser suficientemente questionada a possibilidade de motivação política. Ambos não estão convencidos da tese de motivação passional. Não necessariamente pelo escândalo dos precatórios que investigava, Auro Ida era um jornalista influente, com potencial para gerar escândalos na política. Por isso, a possibilidade de outro tipo de motivação para o crime não pode ser descartada, argumentou Meneses, embora Curado tenha afirmado que nenhuma hipótese será deixada de lado.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/82454/visualizar/
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