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A Polícia Civil ouviu até ontem à tarde cinco pessoas e acredita que o crime tenha motivação política
Clima em Novo Santo Antonio é de medo
Ao menos cinco pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil, que continua investigando quem foram os assassinos do prefeito de Novo Santo Antônio (1.063 quilômetros de Cuiabá), Valdemir Antônio da Silva (PMDB), morto em casa com três tiros. O crime teria ocorrido por motivação política e feito por atiradores que não são da região. Silva foi assassinado em frente ao filho de 11 anos.
O delegado Wiliney Borges descarta latrocínio (roubo seguido de morte) e que o motivo seja endividamento, sendo motivação política a causa mais provável, já que a situação no município é considerada complicada. O mesmo motivo foi reforçado pelo presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Sá, que na manhã de ontem esteve reunido como o secretario de Segurança Pública, Diógenes Curado, e, à tarde, com representantes do Ministério Público Estadual (MPE). Segundo Meraldo, o governador Silval Barbosa, do mesmo partido que Silva, afirmou que o caso será investigado até que os culpados sejam presos.
Segundo o presidente da Câmara de Novo Santo Antônio, José Ferreira (PMDB), o prefeito carregava arma de fogo e foi morto com ela, informação que a polícia não confirma. “O clima na cidade é de medo. Medo total! Eu não sei dizer se o vice-prefeito também corre risco porque eu não tenho muito contato com ele. Não sei dizer nem se eu corro risco”.
Ferreira afirmou que alguns comerciantes estão querendo sair da cidade de pouco mais de dois mil habitantes e alguns servidores querem pedir afastamento para não permanecer na localidade.
Após concluir os três dias de luto no município, o vice-prefeito Geraldo de Freitas (PTB) será empossado para o cargo. Freitas já havia assumido anteriormente o cargo quando o prefeito foi afastado do cargo por improbidade administrativa. A Justiça determinou o afastamento por 90 dias e bloqueou os bens no valor de R$ 96 mil.
O ex-procurador do município, Acácio Alves, teve sua caminhonete perfurada por tiros. Os disparos aconteceram após ele denunciar irregularidades na prefeitura. A polícia não informou se tem relação entre o fato e a morte do prefeito.
O chefe de gabinete da prefeitura e amigo do prefeito assassinado, Mauro Camelo, disse que o gestor “andava desconfiado de alguma coisa” e também reforça que a causa do crime seja política. No entanto, ele nega que o prefeito possuía arma de fogo.
O peemedebista foi enterrado por volta das 11h de ontem em uma grande reunião de pessoas. Alguns moradores disseram que todos os restaurantes estavam lotados devido à chegada de muitos visitantes para se despedir do prefeito.
Entenda – Valdemir Silva foi assassinado em casa por volta das 21h, no sábado. Ele foi a um distrito do município de Ribeirão Cascalheira, Barranco Amarelo, aproximadamente 30 quilômetros de Novo Santo Antônio. Apesar de pertencer ao município vizinho, os moradores da localidade iam a Novo Santo Antônio para receber atendimento, segundo o presidente da Câmara.
Em Barranco Amarelo estava acontecendo um festejo em homenagem ao padroeiro Santo Antônio. Segundo os mais próximos, o dia foi calmo e não houve discussão envolvendo o prefeito no local.
À noite, após o cachorro latir intensamente, o prefeito foi até a varanda, junto com o filho, e foi atingido por três disparos. Os assassinos não estavam usando capuz e fugiram do local.
O delegado Wiliney Borges descarta latrocínio (roubo seguido de morte) e que o motivo seja endividamento, sendo motivação política a causa mais provável, já que a situação no município é considerada complicada. O mesmo motivo foi reforçado pelo presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Sá, que na manhã de ontem esteve reunido como o secretario de Segurança Pública, Diógenes Curado, e, à tarde, com representantes do Ministério Público Estadual (MPE). Segundo Meraldo, o governador Silval Barbosa, do mesmo partido que Silva, afirmou que o caso será investigado até que os culpados sejam presos.
Segundo o presidente da Câmara de Novo Santo Antônio, José Ferreira (PMDB), o prefeito carregava arma de fogo e foi morto com ela, informação que a polícia não confirma. “O clima na cidade é de medo. Medo total! Eu não sei dizer se o vice-prefeito também corre risco porque eu não tenho muito contato com ele. Não sei dizer nem se eu corro risco”.
Ferreira afirmou que alguns comerciantes estão querendo sair da cidade de pouco mais de dois mil habitantes e alguns servidores querem pedir afastamento para não permanecer na localidade.
Após concluir os três dias de luto no município, o vice-prefeito Geraldo de Freitas (PTB) será empossado para o cargo. Freitas já havia assumido anteriormente o cargo quando o prefeito foi afastado do cargo por improbidade administrativa. A Justiça determinou o afastamento por 90 dias e bloqueou os bens no valor de R$ 96 mil.
O ex-procurador do município, Acácio Alves, teve sua caminhonete perfurada por tiros. Os disparos aconteceram após ele denunciar irregularidades na prefeitura. A polícia não informou se tem relação entre o fato e a morte do prefeito.
O chefe de gabinete da prefeitura e amigo do prefeito assassinado, Mauro Camelo, disse que o gestor “andava desconfiado de alguma coisa” e também reforça que a causa do crime seja política. No entanto, ele nega que o prefeito possuía arma de fogo.
O peemedebista foi enterrado por volta das 11h de ontem em uma grande reunião de pessoas. Alguns moradores disseram que todos os restaurantes estavam lotados devido à chegada de muitos visitantes para se despedir do prefeito.
Entenda – Valdemir Silva foi assassinado em casa por volta das 21h, no sábado. Ele foi a um distrito do município de Ribeirão Cascalheira, Barranco Amarelo, aproximadamente 30 quilômetros de Novo Santo Antônio. Apesar de pertencer ao município vizinho, os moradores da localidade iam a Novo Santo Antônio para receber atendimento, segundo o presidente da Câmara.
Em Barranco Amarelo estava acontecendo um festejo em homenagem ao padroeiro Santo Antônio. Segundo os mais próximos, o dia foi calmo e não houve discussão envolvendo o prefeito no local.
À noite, após o cachorro latir intensamente, o prefeito foi até a varanda, junto com o filho, e foi atingido por três disparos. Os assassinos não estavam usando capuz e fugiram do local.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/82467/visualizar/
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