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Segunda - 25 de Julho de 2011 às 18:01
Por: Welington Sabino

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Divulgação TV Record Cuiabá
Secretária Rosa Neide Sandes diz que ambiente escolar é propício para os jovem resolverem as desavenças externas, devido
Secretária Rosa Neide Sandes diz que ambiente escolar é propício para os jovem resolverem as desavenças externas, devido

Secretária estadual de Educação Rosa Neide Sandes disse que uma escola é o lugar propício para cenas de violência e acerto de contas por ser um espaço físico murado onde tem cerca de 2 mil jovens adultos que se encontram diariamente e acabam resolvendo no âmbito educacional as desavenças que acontecem fora do ambiente escolar, e que deveria ser resolvido no âmbito social. “Infelizmente não deveria ser assim mas acaba acontecendo”, diz a educadora durante entrevista ao Jornal do Meio Dia da TV Record Cuiabá, canal 10. 

Existe um programa diferenciado de segurança nesta escola. Diversos problemas já foram resolvidos e diversos outros detectados por investigadores da Polícia Militar matriculados como alunos, pois o problema de violência na escola estadual Professor Antônio Cesário de Figueiredo Neto, no bairro Bandeirante, é antigo devido parte dos alunos serem infratores que já cumpriram ou ainda cumprem medidas socieducativas.

A secretária lembra ainda que o o estudante Gustavo Pacheco da Silva, 16, foi executado com 5 tiros, na manhã da última quinta-feira (21) por 2 alunos da escola que entraram no local sem uniformes. Diz que existem muitos alunos envolvidos com o tráfico e com outros tipos de crimes. Mas também lembra que existem pais e mães de família que ali estudam e precisam ser ter proteção.

Para tentar amenizar o problema, a secretária anunciou que pretende colocar 2 policiais aposentados como agentes dentro da escola, porém desarmados e sem uniformes, mas capazes, segundo ela, de desarmar um aluno e evitar conflitos como o ocorrido e apoiar os professores. Serão voluntários que vão receber um complemento salarial e que tiveram uma carreira exemplar na PM.

Rosa Neide afirma que o período do crime era considerado recesso e as aulas aconteciam para repor dias perdidos na greve, assim a escola tomou a atitude de deixar meio livre a entrada obrigatória com uniformes. Garante porém, que com ou sem uniformes os assassinos teriam acesso à escola, já que eram alunos da comunidade escolar da Centro de Educação Jovens e Adultos (Ceja). No segundo semestre a escola só vai autorizar a entrada de alunos estudantes uniformizados.

Ações específicas para 23 escolas entre Cuiabá e Várzea Grande que já apresentam problemas de violência e envolvimento de drogas, devem ser executadas a partir desta terça-feira (26) em parceria com a Segurança Pública do Estado. A secretária diz que o trabalho será focado na prevenção, e já é de conhecimento do secretário Diogenes Curado há mais de 40 dias.

Entenda o caso: Gustavo foi executado com 5 tiros por outros 2 estudantes da unidade, identificados como Maurício da Silva Pereira Filho e Vinícius Toledo Lemos, ambos com 18 anos. O crime foi registrado pelo circuito interno de segurança da unidade e provocou tensão na comunidade escolar. Houve ainda tentativa de impedir o acesso da imprensa à escola. Foi necessário o reforço dos policiais militares do 1º Batalhão para conter os ânimos do grupo, revoltado com a morte do colega e que não queria a cobertura do crime. Os 2 criminosos foram presos logo depois por policiais militares, em locais diferentes. Vinícius estava com a arma. Eles alegaram que mataram Gustavo porque ele os ameaçavam.





Fonte: Do GD

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