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Sábado - 23 de Julho de 2011 às 09:02
Por: ANA ROSA FAGUNDES

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A morte do jornalista Auro Ida, assassinado na madrugada de anteontem em Cuiabá, chocou a classe política de Mato Grosso. Além da família e amigos, o velório e o enterro do jornalista contaram com a presença de diversas personalidades políticas do Estado.

Auro Ida atuou durante muitos anos como repórter de Política em jornais da capital, foi secretário de Comunicação de prefeitura de Cuiabá no governo de Roberto França e também secretário de Comunicação da Câmara dos Vereadores. Atualmente, atuava como consultor político.

Ontem logo de manhã o governador Silva Barbosa (PMDB) divulgou uma nota manifestando a consternação com morte do jornalista e ressaltando que determinou à cúpula da Segurança Pública uma investigação rigorosa para apurar os fatos.

A Assembleia Legislativa também publicou nota de pesar. Embora a suspeita da motivação do crime seja passional, o presidente da Assebleia, deputado José Riva (PP), fez uma revelação importante. Segundo ele, Auro Ida por várias vezes manifestou que estava sofrendo ameaças. José Riva ainda disse que Auro Ida, além de um grande amigo, era um excelente profissional e deixa uma lacuna no jornalismo de Mato Grosso porque era um dos grandes formadores de opinião e crítico da política regional.

O diretor de Marketing da Agecopa, Roberto França, era um dos mais abalados no velório. Ele lembrou da lealdade do jornalista enquanto secretário de Comunicação. “Enfrentamos muitos obstáculos, mas sempre tive nele um companheiro leal e sincero. Só venho trazer minha palavra de gratidão e último adeus. Durma em paz, Auro”, discursou o ex-prefeito e também jornalista.

O deputado federal Júlio Campos (DEM) também lembrou que Auro Ida trabalhou com ele e se tornou amigo pessoal da família. “Ele era um profissional de alto nível e também amigo fraternal, que frequentava a minha casa. Hoje toda a família Campos está de luto”, disse o deputado.

O vice-governador Chico Daltro ressaltou que a Polícia está empenha em nas investigações e que não acredita em crime político. “Embora no primeiro momento as suspeitas são de crime passional, todas as possibilidades serão investigadas”, disse o vice-governador. Como ex-vereador de Cuiabá e ex-deputado estadual, Daltro contou que conheceu o jornalista no exercício da profissão. “É uma lamentável perda”, finalizou.

Também estiveram presentes no velório o secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, o secretário de Ciência e Tecnologia do Estado Eliene Lima, o presidente da Agecopa, Eder Moraes, o secretário-adjunto da Casa Civil Vivaldo Lopes, e o ex-presidente da OAB, Ussiel Tavares, entre outros.





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