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Presidentes do Sindepojuc (escrivães) e Siagespoc (investigadores) não foram localizados ontem; estratégia era não serem notificados de decisão
Dirigentes de sindicatos ‘desaparecem’
Os presidentes dos sindicatos dos escrivães (Sindepojuc) e investigadores (Siagespoc) da Polícia Civil armaram ontem uma estratégia para não serem notificados a respeito da ilegalidade da greve das duas categorias.
Policiais civis ouvidos pela reportagem revelaram que a estratégia de Clédison Gonçalves e Genima Almeida era permanecer fora de cena para não serem encontrados pelos oficiais de justiça.
Decisão do desembargador Guiomar Teodoro Borges, anteontem, determinou o retorno ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 20 mil.
Pela manhã, cerca de 100 policiais civis protestaram em frente à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Central de Ocorrências, que funcionam em um mesmo prédio localizado na avenida Tenente Coronel Duarte, no Centro de Cuiabá.
Durante o protesto, eles entregaram aos pedestres e motoristas uma cartilha em que pediam para a sociedade “tirar a venda e acordar para a vida”. “A sociedade não pode continuar de braços cruzados”, cobrava o Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais (Siagespoc).
Os policiais civis destacavam ainda a falta de efetivo, o que reflete na segurança pública. “Enquanto o cidadão de bem pede socorro, acuado por todo tipo de violência, a polícia nada pode fazer, pois não tem efetivo e as condições de trabalho são péssimas. Os baixos salários obrigam o profissional a fazer o famoso ‘bico’ para sobreviver e garantir o sustento da família”, protestavam no cartaz.
Segundo o Siagespoc, hoje seriam necessários quatro mil investigadores e mais de um mil escrivães para atender o Estado. Atualmente, juntas as duas categorias contam com pouco mais de dois policiais.
Policiais civis ouvidos pela reportagem revelaram que a estratégia de Clédison Gonçalves e Genima Almeida era permanecer fora de cena para não serem encontrados pelos oficiais de justiça.
Decisão do desembargador Guiomar Teodoro Borges, anteontem, determinou o retorno ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 20 mil.
Pela manhã, cerca de 100 policiais civis protestaram em frente à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Central de Ocorrências, que funcionam em um mesmo prédio localizado na avenida Tenente Coronel Duarte, no Centro de Cuiabá.
Durante o protesto, eles entregaram aos pedestres e motoristas uma cartilha em que pediam para a sociedade “tirar a venda e acordar para a vida”. “A sociedade não pode continuar de braços cruzados”, cobrava o Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais (Siagespoc).
Os policiais civis destacavam ainda a falta de efetivo, o que reflete na segurança pública. “Enquanto o cidadão de bem pede socorro, acuado por todo tipo de violência, a polícia nada pode fazer, pois não tem efetivo e as condições de trabalho são péssimas. Os baixos salários obrigam o profissional a fazer o famoso ‘bico’ para sobreviver e garantir o sustento da família”, protestavam no cartaz.
Segundo o Siagespoc, hoje seriam necessários quatro mil investigadores e mais de um mil escrivães para atender o Estado. Atualmente, juntas as duas categorias contam com pouco mais de dois policiais.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/82607/visualizar/
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