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Presos pelo assassinato do estudante Gustavo Pacheco da Silva, executores disseram à polícia que ‘mataram para não morrer’
Assassinos alegam que sofriam ameaças
GERALDO TAVARES/DC
No muro da escola o aviso de luto: estudantes da Cesário Neto ficaram revoltados com o assassinato e reclamaram da falta
Em depoimento à Polícia, os dois estudantes presos pelo assassinato do colega Gustavo Pacheco da Silva, de 16 anos, na Escola Estadual Cesário Neto, alegaram que mataram o adolescente porque estavam sendo ameaçados por ele. Foram presos Vinícius Toledo Lemos e Maurício da Silva Pereira Filho, ambos de 18. Eles alegaram ao delegado André Renato Gonçalves que “mataram para não morrer”. Explicaram que resolveram matar o desafeto na escola porque era o local onde se encontravam – Gustavo morava no bairro Dom Aquino e os autores do crime, no Areão.
Ao ver que Gustavo foi à escola, Vinícius retornou à sua casa, no horário do intervalo, e pegou o revólver que escondeu no quarto e voltou à unidade educacional. Como não havia vigia, ele entrou sem problemas. Esperou Gustavo sair da sala, chamou-o e atirou cinco vezes. Em seguida, ele e o comparsa ficaram ainda na escola até ser presos pelos policiais. Vinícius foi visto por outros colegas como o responsável em apertar o gatilho.
Ao checar Gustavo, os policiais descobriram que ele era investigado num crime ocorrido no bairro Dom Aquino, no início deste ano. Vinícius e Maurício negaram que a morte do desafeto seja vingança pelo assassinato atribuído ao adolescente.
“Não temos informações que confirmem que seja vingança pelo homicídio, até porque os dois moram no Areão e a vítima, no Dom Aquino. A vítima do início do ano era moradora do Dom Aquino”, explicou o delegado. Ontem de manhã, os dois estudantes foram levados para a Cadeia Pública do Carumbé, ficando à disposição da Justiça.
Gustavo foi assassinado por volta das 9h30, quando estava no intervalo, próximo da sala do oitavo ano que cursava. Os colegas ouviram os disparos e saíram correndo, alguns chorando porque não sabiam o que havia ocorrido. Informaram que não era a primeira vez que a escola era invadida por pessoas armadas. No episódio anterior, pularam o muro.
O que se viu após o crime foi um tumulto generalizado dos estudantes, que ficaram revoltados com um assassinato dentro da escola. Queixavam que qualquer pessoa consegue entrar na escola pelo portão da frente sem ser importunado. Revoltados, eles tentaram impedir a entrada de repórteres e cinegrafistas. Eles chegaram a segurar o portão de entrada impedindo que fossem feitas imagens.
Os familiares de Gustavo foram avisados e chegaram logo. Um tio dele, que pediu para não ser identificado, foi avisado e não acreditava no que tinha visto. “Escola é para estudar. Meu sobrinho se matriculou na escola para ter um futuro e não isso com que nos deparamos. Para mim, foi um choque”, observou.
Ao ver que Gustavo foi à escola, Vinícius retornou à sua casa, no horário do intervalo, e pegou o revólver que escondeu no quarto e voltou à unidade educacional. Como não havia vigia, ele entrou sem problemas. Esperou Gustavo sair da sala, chamou-o e atirou cinco vezes. Em seguida, ele e o comparsa ficaram ainda na escola até ser presos pelos policiais. Vinícius foi visto por outros colegas como o responsável em apertar o gatilho.
Ao checar Gustavo, os policiais descobriram que ele era investigado num crime ocorrido no bairro Dom Aquino, no início deste ano. Vinícius e Maurício negaram que a morte do desafeto seja vingança pelo assassinato atribuído ao adolescente.
“Não temos informações que confirmem que seja vingança pelo homicídio, até porque os dois moram no Areão e a vítima, no Dom Aquino. A vítima do início do ano era moradora do Dom Aquino”, explicou o delegado. Ontem de manhã, os dois estudantes foram levados para a Cadeia Pública do Carumbé, ficando à disposição da Justiça.
Gustavo foi assassinado por volta das 9h30, quando estava no intervalo, próximo da sala do oitavo ano que cursava. Os colegas ouviram os disparos e saíram correndo, alguns chorando porque não sabiam o que havia ocorrido. Informaram que não era a primeira vez que a escola era invadida por pessoas armadas. No episódio anterior, pularam o muro.
O que se viu após o crime foi um tumulto generalizado dos estudantes, que ficaram revoltados com um assassinato dentro da escola. Queixavam que qualquer pessoa consegue entrar na escola pelo portão da frente sem ser importunado. Revoltados, eles tentaram impedir a entrada de repórteres e cinegrafistas. Eles chegaram a segurar o portão de entrada impedindo que fossem feitas imagens.
Os familiares de Gustavo foram avisados e chegaram logo. Um tio dele, que pediu para não ser identificado, foi avisado e não acreditava no que tinha visto. “Escola é para estudar. Meu sobrinho se matriculou na escola para ter um futuro e não isso com que nos deparamos. Para mim, foi um choque”, observou.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/82624/visualizar/
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