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Sexta - 22 de Julho de 2011 às 17:46
Por: Laura Nabuco

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Depois de quatro meses tentando contratar a Price Waterhouse Coopres para auditar a secretaria estadual de Educação (Seduc), sob a petista Rosa Neide Sandes, o presidente da Assembleia, José Riva (PP), resolveu montar um grupo de trabalho dentro da própria AL. Entre os motivos da desitência estão a demora dos processos licitatórios e a possibilidade de não poder fechar o contrato com a empresa. "Nós vimos que, mesmo fortalecendo os requisitos técnicos no edital, a Price não teria condições de ganhar. Se for pra contratar outra que não se tem plena confiança é melhor nem fazer", pondera.

A solução encontrada por Riva foi montar um grupo de funcionários do próprio Legislativo. Oficialmente, 6 profissionais trabalham na auditoria, mas recebem auxílio de outras pessoas. Entre os técnicos, apenas dois foram contratados específicamente para vistoriar as contas da Seduc.

Segundo o presidente, a estimativa é que dentro de 60 dias o resultado já possa ser divulgado.  A auditoria foi requerida por Riva em março, após a AL receber denúncias de supostas irregularidades em obras da Seduc. Conforme o progressista, haveria empreendimentos parados por falta de pagamento, enquanto outros, que sequer haviam saído do papel, já estariam quitados. Membros do Sintep também teriam denunciado supostas contratações irregulares na pasta.

O requerimento acabou gerando um mal estar entre Riva e o único representante do PT na AL, deputado Ademir Brunetto. O petista acusou o progressista de promover uma represália à decisão da Executiva do PT em Cuiabá de protestar contra a implantação das Organizações Sociais de Saúde no Estado, ideia do secretário estadual e presidente do diretório estadual do PP, Pedro Henry. Na época, Brunetto chegou a requerer que uma auditoria semelhante fosse realizada na pasta de Saúde, mas o requerimento foi rejeitado pela maioria dos deputados.

Ao contrário do colega de partido, Rosa Neide garantiu, na época, que a auditoria não era motivo de preocupação. O discursos é mantido ainda hoje, apóso início dos trabalhos. Segundo a secretária, a AL já iniciou o recolhimento de documentos na pasta. "Para nós é muito tranquilo, porque nenhum contrato aqui dentro é firmado sem que o Tribunal de Contas dê seu aval", enfatiza.





Fonte: RDnews

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