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Sexta - 22 de Julho de 2011 às 09:26
Por: ANA ROSA FAGUNDES

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Presidente do PSDB em Cuiabá, o deputado federal Guilherme Maluf (PSDB), afirmou ontem que será muito difícil os tucanos fazerem coligação com o PTB na eleição 2012. Pré-candidato à prefeitura da Capital, Maluf admitiu que o partido, para ele, não deve contar com o apoio de do PTB, mesmo Galindo tendo declarado que não será candidato à reeleição.

Em tese Galindo teria maior compromisso com o PSDB, já que, como vice, herdou o comando da prefeitura quando Wilson Santos (PSDB) deixou o cargo para ser candidato à prefeitura de Cuiabá. Maluf ainda afirmou ontem que os secretários do PSDB no Executivo devem deixar os cargos. “Estamos sim nos afastando da gestão Galindo. Pela forma como está sendo conduzida a gestão dele o PSDB foi deixado de lado. Estamos formatando novas propostas para nosso partido”, disse o deputado.

Embora seja de partido de oposição ao governo do Estado, o deputado não cumpria o papel de oposicionista. Ontem, no entanto, endureceu o discurso. “Vejo que o governo centralizou todas as suas ações na Copa do Mundo. Os projetos do interior estão paralisados, aguardando definições da Copa. O governo Silval está enfraquecido em vários segmentos”, disse o deputado.

Na prefeitura de Cuiabá os tucanos estão no comando de três secretarias: Educação, Transportes Urbanos e Infraestrutura. Hoje será realizada uma reunião da Executiva municipal para definição dos encaminhamentos do partido na Capital. Na segunda, o Diretório Estadual do partido, sob a tutela do deputado federal Nilson Leitão, também se reúne para tratar esse assunto.

Secretário da SMTU, o vereador licenciado Edivá Alves afirma que já colocou seu cargo à disposição de Galindo, caso ele queira “sanar” problemas partidários. “Minha situação está tranquila. Sou amigo do prefeito e já conversei com ele. Caso queira sanar essas conversas, não sou empecilho”, disse o secretário.

No entanto, ele já havia combinado com o prefeito que voltaria para o Legislativo. “Está terminando o período de rodízio combinado com os suplentes. E vai chegando ano eleitoral é mais prudente estar nas ruas, no parlamento discutindo”, disse o secretário, que também reclama do ônus da SMTU. “Para resolver o problema de trânsito em Cuiabá seriam necessários 3 bilhões de reais, é uma secretaria com muito trabalho, mas poucos resultados e críticas de sobra”, complementou o secretário.

Já o secretário de Educação, Permínio Pinto, afirma que não recebeu nenhuma orientação partidária no sentido de deixar a pasta, mas confirma que na semana que vem, numa reunião com a direção estadual do partido, essa questão será discutida.

O secretário de Infraestrutura da cidade, vereador licenciado Paulo Borges também já anunciou que vai voltar para a Câmara depois que o programa Multiação terminar.





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