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Empresas e MPE pedem para Justiça suspender decisão
As empresas Copel Geração e Transmissão S/A e CR Almeida Engenharia de Obras S/A, junto com o Ministério Público Estadual (MPE), solicitaram a Justiça em Nova Canaã do Norte que suspenda da paralisação da construção da Usina Hidrelétrica de Colíder, que produzirá 300 megaWatts de energia. O pedido aconteceu após o MPE, autor da ação que promoveu a paralisação, e as empresas marcarem uma reunião na Procuradoria Geral de Mato Grosso, em Cuiabá, no dia 29 de julho.
A petição, que chegou ontem ao gabinete da juíza da Comarca de Nova Canaã (699 quilômetros de Cuiabá), Anna Paula Gomes de Freitas, também pede a prorrogação do prazo para a entrega de informações por 15 dias, ou seja, até o final de julho.
A reunião em Cuiabá mostra que as empresas pretendem fazer um acordo junto ao MPE, que apresentou a ação para a paralisação da obra porque a usina não tem um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e despeja todo o lixo in natura diretamente no solo, no município de Nova Canaã do Norte.
Recentemente, o promotor Marcelo Caetano Vacchiano, um dos que protocolaram a ação contra a usina em Colíder, esteve em Cuiabá onde apresentou a “Carta do Teles Pires II”, em que as empresas responsáveis pelas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no rio se prontificam a fazer uma série de pontos para mitigar e compensar os impactos que causarão com as obras.
Também localizada na bacia do rio Teles Pires, a Usina Hidrelétrica de Colíder, avaliada em mais de R$ 1,2 bilhão, produz aproximadamente 200 quilos de lixo por semana, empregando cerca de 400 trabalhadores. A obra está contemplada no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, do governo federal.
A juíza apontou na decisão da paralisação (11 de julho) que, caso a determinação seja descumprida, os responsáveis arcarão com multa diária de R$ 500 mil. A estimativa da Copel, vencedora do leilão para a comercialização da energia produzida, é faturar mais de R$ 5 bilhões em receitas, sendo 70% da energia vendida para a União.
A hidrelétrica é apontada como a maior de Mato Grosso, sendo que, para a produção dos 200 quilos de lixo por semana, os trabalhadores construirão um reservatório de 168,2 quilômetros quadrados, que inundará parte dos municípios de Colíder, Itaúba, Nova Canaã do Norte e Cláudia.
Na tarde de ontem, assim como durante toda a semana passada, a assessoria de imprensa do Copel, empresa com sede no Paraná, foi procurada pela reportagem, se comprometeu a acionar a assessoria jurídica para passar um posicionamento, mas, até o fechamento desta edição, não se manifestou.
A petição, que chegou ontem ao gabinete da juíza da Comarca de Nova Canaã (699 quilômetros de Cuiabá), Anna Paula Gomes de Freitas, também pede a prorrogação do prazo para a entrega de informações por 15 dias, ou seja, até o final de julho.
A reunião em Cuiabá mostra que as empresas pretendem fazer um acordo junto ao MPE, que apresentou a ação para a paralisação da obra porque a usina não tem um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e despeja todo o lixo in natura diretamente no solo, no município de Nova Canaã do Norte.
Recentemente, o promotor Marcelo Caetano Vacchiano, um dos que protocolaram a ação contra a usina em Colíder, esteve em Cuiabá onde apresentou a “Carta do Teles Pires II”, em que as empresas responsáveis pelas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no rio se prontificam a fazer uma série de pontos para mitigar e compensar os impactos que causarão com as obras.
Também localizada na bacia do rio Teles Pires, a Usina Hidrelétrica de Colíder, avaliada em mais de R$ 1,2 bilhão, produz aproximadamente 200 quilos de lixo por semana, empregando cerca de 400 trabalhadores. A obra está contemplada no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, do governo federal.
A juíza apontou na decisão da paralisação (11 de julho) que, caso a determinação seja descumprida, os responsáveis arcarão com multa diária de R$ 500 mil. A estimativa da Copel, vencedora do leilão para a comercialização da energia produzida, é faturar mais de R$ 5 bilhões em receitas, sendo 70% da energia vendida para a União.
A hidrelétrica é apontada como a maior de Mato Grosso, sendo que, para a produção dos 200 quilos de lixo por semana, os trabalhadores construirão um reservatório de 168,2 quilômetros quadrados, que inundará parte dos municípios de Colíder, Itaúba, Nova Canaã do Norte e Cláudia.
Na tarde de ontem, assim como durante toda a semana passada, a assessoria de imprensa do Copel, empresa com sede no Paraná, foi procurada pela reportagem, se comprometeu a acionar a assessoria jurídica para passar um posicionamento, mas, até o fechamento desta edição, não se manifestou.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/82716/visualizar/
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