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Esportes
Quinta - 21 de Julho de 2011 às 09:57

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Absolvido nesta quinta-feira pelo CAS (Corte Arbitral do Esporte), que decidiu aplicar apenas uma advertência --seguindo a pena aplicada pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos), após ter sido pego no exame antidoping pelo uso da substância furosemida, o nadador Cesar Cielo teve uma pena bem diferente em relação à nadadora Daynara de Paula e outros atletas brasileiros que também foram flagrados com a mesma substância.

Em agosto do ano passado, a nadadora Daynara de Paula, 21, foi suspensa por seis meses após ter sido flagrada nos Jogos Desportivos Sul-Americanos de Medellín (Colômbia), em março, também por furosemida.

Considerada uma das promessas do esporte no país, ela terminou desfalcando a seleção no Pan Pacífico de natação, em Irvine, nos Estados Unidos. Nos 50 m borboleta, foi finalista no Mundial de esportes aquáticos, na italiana Roma, em 2009.

Dois meses depois, o goleiro Renê, 33, do Bahia, pegou um ano de afastamento do futebol após julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Ele teve teste positivo depois de uma partida contra a Portuguesa, em 28 de agosto, em São Paulo, pela Série B do Campeonato Brasileiro.

Por 3 votos a 1, os auditores da Segunda Comissão Disciplinar do órgão entenderam que o jogador infringiu o artigo 2.1 do Código Mundial Antidoping. Na ocasião, Renê admitiu o uso do medicamento Lasix, para controle de pressão alta, recomendado pela mulher. Ele contém furosemida.

Além do goleiro Renê e de Daynara de Paula, outra atleta brasileira suspensa pelo uso de furosemida foi a ginasta Daiane dos Santos. A FIG (Federação Internacional de Ginástica) suspendeu a brasileira por cinco meses. O teste de Daiane, que treinava no Pinheiros, apontou a presença de uma substância usada para controlar o peso (diurético).

Daiane alegou ter submetido seu corpo a aplicações de enzimas com o diurético proibido furosemida por causa da estética, em tratamento contra gordura localizada.

Em outubro de 2009, a triatleta Mariana Ohata, 32, foi suspensa por seis anos pela União Internacional de Triatlo por ter sido flagrada em exame antidoping em uma etapa do Circuito Mundial em junho.

Mariana foi flagrada no exame durante etapa da Copa do Mundo, em Iowa (EUA), em junho. A substância encontrada na urina da atleta, tanto na primeira amostra como na contraprova, foi a mesma furosemida.






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