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Com apenas dez dias à frente do Executivo, o prefeito em exercício não descarta pedir auditoria nas contas
Prefeito de Tangará da Serra aponta déficit de R$ 16 milhões
O prefeito em exercício, Miguel Romanhuk (DEM), declarou que a prefeitura tem um déficit de R$ 16,8 milhões
Quase dez dias à frente do cargo, o prefeito em exercício de Tangará da Serra (239 quilômetros de Cuiabá), vereador Miguel Romanhuk (DEM), declarou que a prefeitura tem um déficit de R$ 16,8 milhões. O cálculo foi baseado em um levantamento inicial. O prefeito afastado, Júlio César Ladeia (PR), rebateu as acusações, destacando que ele recebeu da gestão passada um rombo que foi obrigado a sanar.
O democrata, presidente da Câmara, mudou a grande maioria do staff, assumindo após o afastamento do vice-prefeito, José Jaconias da Silva (PT). Ele chegou a esse número com base em reuniões com a equipe, mas não descarta fazer uma auditoria na prefeitura. “Não estou dizendo que o dinheiro foi roubado, mas que foi aplicado mal”.
Romanhuk afirma que está fazendo cortes de gastos no Executivo, como a não-utilização do motorista e a retirada de 20 linhas de telefones celulares. “Prefeito não precisa de motorista, não é verdade? Ele está bravo porque eu falei que vou abrir uma auditoria da prefeitura”.
Ladeia criticou o presidente de Câmara, destacando que a administração é fiscalizada constantemente pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), por meio da Auditoria Pública Informatizada de Contas (Aplic), em que o gestor presta contas, pela internet, aos técnicos do tribunal.
“Para saber se ele está falando a verdade é fácil. É só dizer: onde está o rombo? Como ele sabe do rombo? Em qual pasta ocorreu isso?”, destacou Ladeia. “Ele deveria é estar preocupado com os recursos do CRAS [Centro de Referência de Assistência Social] e fazer a entrega do relatório ao governo federal, os cinquenta e poucos milhões que tem lá”.
O republicano disse que, quando Miguel Romanhuk assumiu o cargo de prefeito, o “passado” voltou ao Executivo. Uma referência ao ex-prefeito Jaime Muraro, também do DEM, que ele afirma ter deixado um rombo nos cofres de Tangará.
“O que eu quero é uma oportunidade de rebater as acusações. Rebater as informações deles com as minhas. Hoje [ontem] fui a um programa de televisão daqui e não me deixaram entrar para falar. Ele [Romanhuk] estava falando mal de mim lá dentro e não me deixaram rebater”.
Dois poderes afastaram Ladeia do cargo: o Legislativo que por nove votos favoráveis e um contrário o retirou do cargo (Jaconias assumiu) e o Judiciário, que por decisão do juiz Jamilson Haddad Campos também atestou a saída do cargo.
Entretanto, ele acredita que não será cassado, poder que a comissão processante tem. Segundo ele, houve um “atropelamento da lei” e que no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) é possível recorrer e se manter na prefeitura.
Ainda restam dezenas de pessoas a serem ouvidas e a previsão é que até meados de agosto se tenha uma definição. O vice-prefeito afastado, José Jaconias, foi procurado ontem, mas não foi localizado.
O democrata, presidente da Câmara, mudou a grande maioria do staff, assumindo após o afastamento do vice-prefeito, José Jaconias da Silva (PT). Ele chegou a esse número com base em reuniões com a equipe, mas não descarta fazer uma auditoria na prefeitura. “Não estou dizendo que o dinheiro foi roubado, mas que foi aplicado mal”.
Romanhuk afirma que está fazendo cortes de gastos no Executivo, como a não-utilização do motorista e a retirada de 20 linhas de telefones celulares. “Prefeito não precisa de motorista, não é verdade? Ele está bravo porque eu falei que vou abrir uma auditoria da prefeitura”.
Ladeia criticou o presidente de Câmara, destacando que a administração é fiscalizada constantemente pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), por meio da Auditoria Pública Informatizada de Contas (Aplic), em que o gestor presta contas, pela internet, aos técnicos do tribunal.
“Para saber se ele está falando a verdade é fácil. É só dizer: onde está o rombo? Como ele sabe do rombo? Em qual pasta ocorreu isso?”, destacou Ladeia. “Ele deveria é estar preocupado com os recursos do CRAS [Centro de Referência de Assistência Social] e fazer a entrega do relatório ao governo federal, os cinquenta e poucos milhões que tem lá”.
O republicano disse que, quando Miguel Romanhuk assumiu o cargo de prefeito, o “passado” voltou ao Executivo. Uma referência ao ex-prefeito Jaime Muraro, também do DEM, que ele afirma ter deixado um rombo nos cofres de Tangará.
“O que eu quero é uma oportunidade de rebater as acusações. Rebater as informações deles com as minhas. Hoje [ontem] fui a um programa de televisão daqui e não me deixaram entrar para falar. Ele [Romanhuk] estava falando mal de mim lá dentro e não me deixaram rebater”.
Dois poderes afastaram Ladeia do cargo: o Legislativo que por nove votos favoráveis e um contrário o retirou do cargo (Jaconias assumiu) e o Judiciário, que por decisão do juiz Jamilson Haddad Campos também atestou a saída do cargo.
Entretanto, ele acredita que não será cassado, poder que a comissão processante tem. Segundo ele, houve um “atropelamento da lei” e que no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) é possível recorrer e se manter na prefeitura.
Ainda restam dezenas de pessoas a serem ouvidas e a previsão é que até meados de agosto se tenha uma definição. O vice-prefeito afastado, José Jaconias, foi procurado ontem, mas não foi localizado.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/82804/visualizar/
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