Papel brasileiro é 100% produzido a partir de florestas plantadas

Referência mundial, País está entre os maiores produtores do mercado de papel e celulose. Do bloco de anotações ao pape higiênico usado no dia a dia, toda a celulose e o papel fabricados no Brasil são feitos com madeira de florestas plantadas. “Assim, sem utilizar madeira de matas nativas – prática ainda comum em outros países – e adotando métodos sustentáveis, as empresas de celulose e papel do Brasil tornaram-se referência mundial”, afirma a presidente executiva da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), Elizabeth de Carvalhaes. Segundo Elizabeth, a combinação de excelência no manejo florestal, sustentabilidade e alta produtividade foi o que impulsionou o setor de celulose e papel do País. Com essa excelência nas florestas plantadas, o Brasil alcançou a quarta e a nona posições, respectivamente, na produção mundial de celulose e papel.

Os Estados Unidos lideram em celulose e a China em papel. Em 2010, as empresas associadas à Bracelpa produziram 14,1 milhões de toneladas de celulose, avanço de 5,6% em relação ao ano anterior. Por sua vez, a produção de papel aumentou 3,9%, chegando a 9,8 milhões. A receita de exportação totalizou US$ 6,8 bilhões, incremento de 35,4% em relação a 2009. O saldo da balança comercial foi de US$ 4,9 bilhões, 33% a mais que o resultado de 2009.

De janeiro a maio deste ano, as exportações chegaram a US$ 2,96 bilhões, 8% acima dos US$ 2,75 bilhões do mesmo período de 2010. Esse crescimento deve persistir. Elizabeth ressalta que até 2020 o setor prevê investimentos da ordem de US$ 20 bilhões. O objetivo, destaca, é ampliar a base florestal em 45%, que deverá saltar dos atuais 2,2 milhões de hectares de florestas plantadas para 3,2 milhões de hectares. De acordo com a Bracelpa, as perspectivas para o setor são bastante otimistas e se baseiam na expectativa do aumento de consumo de papel e maior dinamismo econômico de mercados emergentes – China, Índia, Rússia, Leste Europeu e América Latina.